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19 Outubro 2016 | Natalí Alencar

Mercado chileno ganha plataforma que reúne informações, dados e números sobre audiovisual

Ferramenta foi lançada no 23º FICVALDIVIA, agora em outubro

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(Foto: Observatorio Audiovisual)

Os países da América Latina têm aprimorado cada vez mais o agrupamento das informações sobre o mercado audiovisual, em especial, o cinema. Desta vez, é o mercado chileno que ganhou uma ferramenta que agrega diversos dados e números, o Observatorio Audiovisual, lançado no 23º FICVALDIVIA (Festival Internacional de Filmes de Valdivia), realizado entre 10 e 16 de outubro.

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A plataforma, disponível online, terá duas etapas. A primeira contém informações das seguintes áreas: arrecadação e bilheteria, estudos e publicações, instituições e leis, meios de comunicação e salas de cinema. Já a segunda, prevista para ser inaugurada em 2017, terá dados sobre festivais de cinema e cineclubes, mídia especializada, profissionais técnicos e empresas, produções audiovisuais, organizações setoriais e formação profissional.

O projeto tem recursos públicos e privados obtidos por meio de fundos de fomento ao audiovisual, aporte privado da Agencia Sangre e aporte próprio da Fabrica de Cultura.

Em 2016, foram lançados 127 filmes em território chileno, sendo 119 de origem estrangeira e apenas 9 produções nacionais, o que representa 7% da oferta.

O site informa ainda a bilheteria atualizada semanalmente com a quantidade de estreias nacionais e blockbusters e os dados de ingressos e renda. Entre 06 e 12 de outubro, por exemplo, o total de espectadores nos cinemas chegou a 425 mil (dados de 371 salas).

O observatório também reúne informações do parque exibidor no Chile, separados por região. É possível consultar quantas salas há, capacidade e website dos cinemas. Segundo o Observatorio, o Chile tem uma sala de cinema para cada 39.300 habitantes.

O projeto é coordenado por Tehani Staiger e Carla Wong.

“O Observatório Audiovisual disponibiliza ao público informações que antes estavam dispersas, incompletas ou que era de difícil de acesso, além de novos conteúdos, como a cobertura diária feita pela mídia em relação ao nosso cinema”, reforça Tehani Staiger.

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