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06 Março 2017 | Fernanda Mendes

Filmes mexicanos têm recorde de espectadores em 2016

Dos 330 milhões de ingressos, mais de 30 milhões foram de produções locais

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Cena de "¿Qué Culpa Tiene el Niño?", o filme mexicano mais visto de 2016 com 5,8 milhões de ingressos (Foto: Diamond Films)

A indústria de exibição mexicana tem muitos motivos para comemorar o ano que passou. Segundo dados da Canacine, a Câmara Nacional da Indústria Cinematográfica do México, os cinemas do país venderam cerca de 330 milhões de ingressos em 2016, o que representa um aumento de 10% se comparado a 2015, quando atraíram 296 milhões de espectadores aos cinemas.

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O valor da renda arrecadada também teve um aumento de 10%. O órgão reportou que 2016 acumulou 15,2 milhões de pesos, enquanto que em 2015 foram 13,7 milhões de pesos.

As produções mexicanas também tiveram ótimos números. Do total de ingressos, 30,4 milhões foram destinados a filmes locais, superando o melhor ano que até agora foi 2013, com 28,7 milhões.

A bilheteria das produções locais em 2016 foi de 1,3 milhões de pesos.

“Da bilheteria total, o cinema mexicano teve uma porção de 8,9%, mais do que a registrada em 2015 que foi de 5,3%”, afirma a pesquisa.

Dos 431 lançamentos no ano passado, 56 foram mexicanos e, seis deles ultrapassaram a marca de um milhão de ingressos. Ainda, três produções arrecadaram mais de 100 milhões de pesos.

Os filmes locais mais vistos foram ¿Qué Culpa Tiene el Niño? (5,8 milhões de ingressos), No Manches Frida (5 milhões de entradas) e Treintona, Soltera y Fantástica (2,9 milhões de espectadores).

O parque exibidor também recebeu inaugurações em 2016: somaram-se 421 novas salas às 6 mil já existentes.

Futuro

Ao que tudo indica o mercado cinematográfico do México só tende a cesrcer. Segundo um estudo divulgado pela consultoria PwC, em 2016 o mercado de cinema teve um faturamento de US$ 843 milhões e em 2020 alcançará US$ 999 milhões.

“Espera-se que o setor cinematográfico no México desfrute de um período de crescimento devido a criação de novos produtos e da abertura de mais salas, assim como o alto custo dos ingressos”, aponta o documento.

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