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27 Março 2017 | Natalí Alencar

Inovação e tecnologia devem guiar os próximos passos do mercado

Apresentações mostraram como é importante o exibidor acompanhar os avanços tecnológicos

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(Foto: Exibidor)

A tecnologia tem contribuído de diversas maneiras para o crescimento do mercado cinematográfico, seja em inovações, design, análise de dados, poltronas, serviços ou produtos, o cinema tem bebido dessa fonte e deve continuar pelos próximos anos.

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Em sua apresentação na CinemaCon 2017 (Innovation, Technology and Market Dynamics), o diretor da IHS, David Hancock comentou que “o cinema está crescendo como um mercado maduro e a tecnologia tem se tornado um diferencial”.

Ele fez um balanço do mercado global, que ao fim de 2016 somava 163 mil telas, sendo 67 mil em 2D e 87 mil em 3D, que aliás apresentou crescimento de 20% comparando com 2015.

Sobre os novos formatos, há, por exemplo, 375 com laser RGB, 107 ScreenX, 70 salas Dolby, 30 no formato Escape, 2.600 PLF e 3.300 com som imersivo. Já o PFL é o formato que domina na América do Norte e Ásia.

Todos esses formatos diferenciados utilizam a tecnologia para transformar a experiência do consumidor final. E agora, segundo o executivo, as salas caminham para mais tecnologia: realidade virtual, eventos exibidos ao vivo, experiencias multi telas e outros.

Phil Clapp, da UNIC, ao reapresentar o estudo do mercado europeu, citou como a inovação é uma ferramenta essencial. Ele mostrou vídeos com apps e realidade virtual aplicadas à experencias relacionadas ao cinema, além de outras possibilidades que a tecnologia permitiu, como a acessibilidade de conteúdo. 

Mas as inovações e as novas tecnologias devem estar a serviço dos exibidores para que consigam atingir uma alta performance com os negócios, transformando os investimentos em recursos lucrativos.

Domien De Witte, do setor de estratégias e marketing da Barco, citou que as pessoas ao procurarem os cinemas, querem essa experiencia diferenciada e que as companhias devem se adaptar e buscar novas maneiras de garantir que essa expectativa seja atendida. Ele falou do crescimento dos formatos Premium e do som imersivo. Há potencial para que o formato atinja entre 10 e 12 mil salas até 2021.

Para complementar, citou as possibilidades que podem ser melhoradas com tecnologia: servidores de mídia, bilheteria, TMS, projeção, websites e a programação. "A tecnologia é a chave para entregar uma experiência premium", completou. 

Inovar é resolver problemas

Fechando o primeiro dia de palestras da CinemaCon 2017, a apresentação de Andre Razeghi, fundador da StrategyLab, teve como tema “O Advento da Inovação”. No entanto, sua principal mensagem foi: “não inove, resolva problemas”.

Isso porque o executivo explicou que muitas ideias são tidas como inovadoras quando, na verdade, não trazem benefício nenhum ao negócio. Assim, resolver problemas e dar foco à busca de melhorar o que a empresa faz para se manter relevante ao seu público-alvo é o que Razeghi define como inovação.

Por fim, ele apontou três passos para começar a inovar:

1. Começar por problemas que valem a pena serem resolvidos.

2. Investir no que realmente vale a pena.

3. Incentivar pessoas que “fazem acontecer”.

Confira a cobertura completa do primeiro dia da CinemaCon 2017.

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