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30 Maio 2017 | Fernanda Mendes

Cineasta argentino divulga “Neve Negra” no Brasil

Martín Hodara conversou com a imprensa sobre o thriller estrelado por Ricardo Darín que estreia em 8 de junho

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(Foto: Revista Exibidor)

O novo thriller estrelado por Ricardo Darín, Neve Negra, já vendeu mais de 600 mil ingressos na Argentina e até o momento é a maior bilheteria para um filme local em 2017.



Agora a Paris Filmes traz o longa para o Brasil no dia 8 de junho e, para divulgar a produção, promoveu uma coletiva de imprensa com o diretor Martín Hodara nesta última segunda-feira, dia 29, em São Paulo (SP).

Após seis anos desde a ideia do projeto até a estreia nas telonas, o longa é uma coprodução entre Argentina e Espanha que mostra a história de uma família marcada por uma tragédia: a morte do irmão mais novo, Juan. Com um enredo de poucos personagens e uma equipe técnica de 70 pessoas, o diretor comentou que a principal dificuldade da produção foi angariar capital. “Quando finalmente estávamos na neve, gravando, ficamos muito felizes e mais nada foi difícil”, contou.

No elenco, a presença de Darín é um fator de peso para atrair o público brasileiro. O ator já protagonizou diversos filmes que ficaram mundialmente conhecidos como O Segredo dos Seus Olhos, vencedor da categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2010.

Hodara também admitiu que Darín é uma ferramenta importante do longa. Para ele, o ator é o único da América Latina que é conhecido internacionalmente e consegue atrair espectadores de diversos países. “Quando o Ricardo Darín está no filme é uma coisa diferente, ele é uma estrela”.

A produção tem elementos de drama e suspense e utiliza uma narrativa diferenciada, misturando flashbacks com o momento presente. O elenco conta também com Laia Costa, atriz espanhola, além de outra estrela argentina, o ator Leonardo Sbaraglia.

“Foi um prazer trabalhar com os dois [Darín e Sbaraglia]. São ótimos amigos e atores. Darín quando leu o roteiro não pensou duas vezes”, comentou.

Mercado exibidor

Na Argentina, o costume em ir ao cinema é bastante enraizado e a relação entre o público e as produções locais cresce cada vez mais. No entanto, o diretor lamenta o fato dos exibidores ainda darem mais espaço para a projeção de blockbusters americanos.

A barreira para assistir filmes latino-americanos se estende a todo o continente da América do Sul. Mas, no Brasil, além de apostar no peso do elenco, Hodara também garante que uma produção de qualidade é a chave para uma boa bilheteria. “Realmente há a necessidade de nos vermos mais. Na Argentina também não assistimos filmes do Brasil ou do Paraguai, por exemplo”, ressaltou.

Veja a galeria de fotos.

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