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08 Novembro 2017 | Vanessa Vieira

Boca a Boca acelera processo de pesquisa para atender mais players do mercado de cinema

CEO da empresa afirma que o relatório, que demorava 7 dias, passa a ser entregue à distribuidora em 24 horas

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Eric Belhassen, CEO da Boca a Boca (Foto: Boca a Boca)

Após três anos, o Instituto Boca a Boca, ligado à produtora Boca a Boca Filmes, concluiu o desenvolvimento de um sistema para acelerar a entrega de relatórios de pesquisa quantitativa de mercado para filmes, um estudo que auxilia distribuidoras e produtoras na hora de lançar longas no Brasil.



Anteriormente, o relatório demorava entre sete e dez dias úteis para ser entregue, porém, a Downtown Filmes foi a primeira empresa a recebê-lo em 24 horas, com os dados sobre o lançamento Fala Sério, Mãe!, que estreia em 28 de dezembro. Segundo Eric Belhassen, CEO da Boca a Boca, a novidade foi entregue primeiro à Downtown por uma coincidência de o sistema IPB e seu aplicativo já estarem prontos para utilização no mercado.

O executivo explicou ao Portal Exibidor que agora as respostas dos participantes dessas sessões de avaliação dos filmes vão direto para o app do sistema, eliminando processos como tabulação e organização que atrasavam a entrega. Além disso, o sistema IBP produz os gráficos e o relatório automaticamente, além de evitar erros no processo. “Verificamos várias vezes os dados para ver se não tinha erros e ver se realmente funciona. E funcionou perfeitamente. Foi uma grande vitória aqui na Boca a Boca e acho que uma surpresa para a Downtown”, comentou.

Para Belhassen, a novidade tem uma relevância que vai além de ser uma entrega mais rápida. “É para atender uma demanda clara no mercado brasileiro: uma vez que as obras estão prontas, a corrida para o lançamento é grande e os prazos são muito curtos. Se mais rapidamente obtemos os resultados, mais rapidamente os distribuidores podem corrigir e melhorar cartazes, trailers e o corte do filme. Era um grande desafio, mas conseguimos”, afirmou.

Além disso, o executivo apontou que, graças ao sistema IBP, os custos para produção da pesquisa foram reduzidos em torno de 40%. Com um custo menor, Belhassen acredita que outras distribuidoras poderão contratar o serviço, com destaque para filmes nacionais independentes. Ele afirmou que apenas 10% dos filmes nacionais passam por um processo de pesquisa, enquanto os filmes das distribuidoras majors dos EUA e da Europa chegam a 99%. “Um dos fatores de limitação era o valor”.

Belhassen disse também que agora todas as pesquisas de filmes do Instituto Boca a Boca utilizarão o novo sistema, tanto para distribuidoras quanto para outros clientes da empresa como a Cinemark.

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