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10 Janeiro 2018 | Vanessa Vieira

Raccord e O2 Pós se unem para garantir bons efeitos em "Pluft - O Fantasminha"

Filme é o primeiro longa infantil brasileiro filmado em 3D estéreo

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Produção do filme "Pluft - O Fantasminha" (Foto: O2)

Entre o fim de 2018 e o início de 2019, Pluft – O Fantasminha deve chegar aos cinemas brasileiros com a conquista de ser o primeiro longa infantil brasileiro filmado em 3D estéreo (filmagem com duas câmeras simultâneas). A informação é da O2 Pós, empresa de pós-produção ligada à produtora O2 Filmes, e da Raccord, produtora do filme.



A adaptação cinematográfica da peça de Maria Clara Machado, que ainda não tem data confirmada de estreia, ainda contará com diversos efeitos especiais e muito trabalho de pós-produção. De cenários inteiros a efeitos lúdicos, a O2 Pós estima que o título demandará um ano de trabalho de pós-produção, segundo informou Sandro di Segni, diretor de efeitos especiais da empresa, em entrevista ao Portal Exibidor.

O executivo explicou ainda que a parceria com a Raccord começou desde o roteiro, quando foi necessário realizar um storyboard de todo o filme para que o orçamento de pós-produção pudesse ser realizado. Isso porque o longa exige muitos efeitos e detalhes, já que se passa em um universo lúdico, com piratas, tesouros e, principalmente, fantasmas. Estes garantiram outra inovação à produção: a filmagem subaquática para criar um efeito fluido para os movimentos dos personagens fantasmas.

Sandro garantiu que a O2 Pós acompanhou as gravações do longa tanto no vilarejo de Sibaúma, da cidade de Tibau do Sul (RN), quanto no estúdio do Rio de Janeiro (RJ) e nas filmagens embaixo d’água em Franco da Rocha (SP). Esta última locação, inclusive, teve a visita do Portal Exibidor durante as gravações. “O efeito da água não é difícil para nós, ele trazia muitos desafios pré-filmagem e de orçamento. Para nós é só um volume de trabalho muito grande”, comentou o executivo.

Já em relação aos cenários que terão de ser feitos em computador, Sandro destacou a área externa da casa do fantasminha Pluft. “Escaneamos 1 km de praia com drones para poder fazer a conversão para estéreo (3D)”. Além disso, como a casa é fictícia e fica em cima de um morro na praia de Simbaúma, esta elevação recebeu um andaime que serviu de marcação para que os profissionais da O2 Pós saibam onde “construir” o local digitalmente.

Outro desafio de Pluft – O Fantasminha é o próprio 3D, já que os efeitos realizados em uma cena precisam ser colocados duas vezes, já que há uma imagem para cada olho do espectador. “É toda uma estrutura para um filme estéreo (3D), tudo acontece pelo menos em dobro. Tem todo um trabalho para que o longa flua bem, você tem que enganar seu cérebro nessa tecnologia. O público tem que acreditar na profundidade da cena”, afirmou di Segni, que conta com experiência na pós-produção de blockbusters como Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 e O Homem de Aço, dos quais participou nos 15 anos que morou fora do País.

O executivo completou dizendo que a O2 Pós também está aprendendo com o projeto, já que é o primeiro filmado em 3D estéreo no qual a empresa trabalha. “Apostamos que vá ser um filme muito bom, a Rosane Svartman (Raccord) é uma baita diretora, vem tudo em uma parceria muito legal”.

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