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05 Março 2018 | Vanessa Vieira

CEO da IMAX anuncia resultados do fim de 2017 e se posiciona contra MoviePass

Na apresentação aos acionistas, executivo disse que o serviço de assinatura não funciona e PVOD não sair do papel

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Imagem meramente ilustrativa - Sala IMAX (Foto: IMAX)

A IMAX divulgou, na semana passada, os resultados financeiros do último trimestre de 2017 com direito a aumento de receita e assuntos polêmicos levantados por Rich Gelfond, CEO da empresa.

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Assim, durante a apresentação dos números aos acionistas, destacou-se que no período a marca arrecadou 13% a mais do que em 2016, ficando com US$ 278 milhões. Só nos Estados Unidos o crescimento foi ainda maior, de 16% com total de US$ 117 milhões. Esses resultados foram impulsionados pelos blockbusters lançados no trimestre como Liga da Justiça (Warner Bros., bilheteria mundial de US$ 657 mi) e Star Wars: Os Últimos Jedi (Disney, US$ 1,3 bi).

Em termos de ações, a empresa terminou 2017 com ganhos de US$ 0,34 por título, 55% a mais do que os ganhos do mesmo período de 2016. Para Gelfond, tanto o crescimento das receitas quanto os das ações são pontos que o deixam “otimista” em relação à estratégia da IMAX que, segundo ele, passou um ano apostando em experimentação e investimentos. Para o executivo, ainda existem questões a serem melhoradas, mas disse que a companhia já se “sente muito melhor em relação a esse negócio”.

“Vimos aumentos tangíveis na performance da bilheteria e dos ganhos operacionais no segundo semestre de 2017, obviamente sendo o resultado da implementação de várias iniciativas e o redesenho de nossa estratégia de programação, além da contenção de custos”, comentou.

Somente em 2017 foram instaladas novas 165 salas do formato, deixando o total da IMAX em 1.272 telas no mundo, sendo 68% dessas fora dos EUA. Ainda, foram assinados contratos para outras 170 salas durante o ano.

Opinião

De acordo com o portal Deadline, Gelfond afirma que o Premium Video On Demand (PVOD) não vai sair do papel porque, para ele, as fusões pendentes como Fox e Disney, bem como Regal e Cineworld, devem se opor às mudanças das janelas de lançamento. O profissional ainda defendeu que os filmes que são exibidos em salas IMAX são “grandes experiências cinematográficas” que não podem ser comparadas ao entretenimento doméstico.

Quanto à polêmica do programa de assinaturas MoviePass, Gelfond explica que a empresa não fez parcerias com a marca por não achar que ela seja funcional para o mercado de exibição ou para a própria IMAX.

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