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25 Abril 2018 | Juliane Albuquerque

Presidente da MPAA fala sobre mercado e proteção de direitos autorais

Em tempos de pirataria, Charles Rivikin vê a importância da indústria do cinema se unir para proteger o mercado

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Ativação da Noovie ARcade foi exibida antes da abertura oficial do evento (Foto: Portal Exibidor)

Em sua primeira participação na CinemaCon desde que foi anunciado presidente da Motion Picture Association of America (MPAA), Charles Rivkin quis se apresentar aos exibidores e falar sobre importantes temas que vêm preocupando o mercado de cinema como o impacto do streaming e de outras tecnologias alternativas.



O executivo falou em tom otimista sobre as perspectivas de cinema, destacando o fato de que 263 milhões de pessoas foram ao cinema pelo menos uma vez nos Estados Unidos em 2017.

Rivkin notou que, embora as bilheterias estivessem um pouco abaixo no ano passado do que o recorde de 2016, estavam no mesmo nível dos números de 2015. Ele acredita que o mercado seguirá se movendo assim, entre anos recordes ou quase recordes.

O presidente da MPAA lembrou aos exibidores de cinemas presentes na apresentação que eles são “a linha de frente” da indústria. Que são nas salas que a visão e a criatividade dos estúdios atendem ao mercado e, mais importante, o público final. “Vocês veem o que funciona e o que não funciona no cinema, por isso a perspectiva de vocês é indispensável e tão importante para todos nós”, disse Charles Rivkin.

Ele também enfatizou que continuará lutando para proteger a propriedade intelectual com esforços antipirataria, uma das prioridades da MPAA. Ele contou que a entidade formou uma coalizão com 30 criadores de conteúdo, incluindo grandes estúdios: a Alliance for Creativity and Entertainment - ACE.

O grupo vem trabalhando para fortalecer as leis de direitos autorais em uma época em que é difícil controlar estes direitos, já que filmes e programas de televisão estão sendo gravados, baixados e compartilhados ilegalmente em todo o mundo.

"Proteger nossa criatividade não é apenas um direito fundamental, é uma necessidade econômica para todas as economias criativas. O cinema e a televisão estão entre as mais valiosas exportações que temos nos Estados Unidos”, afirmou Charles Rivkin. Segundo ele, o setor de entretenimento é responsável por cerca de US$ 16,5 bilhões em exportações, representando quatro vezes o valor das importações norte-americanas. Além de gerar 2,1 milhões de empregos e cerca de US$ 139 bilhões em salários todos os anos só nos Estados Unidos.

Confira a cobertura completa do terceiro dia da CinemaCon.

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