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24 Maio 2018 | Vanessa Vieira

RioFilme divulga concorrências e o lançamento "Legalize Já"

No Show de Inverno, presidente da entidade também criticou a programação atual dos cinemas brasileiros

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(Foto: Portal Exibidor)

Em sua apresentação no Show de Inverno 2018, a RioFilme divulgou duas concorrências, além de 10 títulos.

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Das concorrências, uma é para o espaço Centro de Referência do Audiovisual Carioca – Casas Casadas, um local com destinação cultural que abrigará uma sala multiuso, restaurante e livraria, tendo espaço total de 1.116 m²; e a outra é para as três salas de cinema que fazem parte da chamada Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Das salas, uma tem capacidade para 340 pessoas, podendo ter tela gigante, e as demais são de até 130 assentos. O espaço, que tem estacionamento, recebe mensalmente mais de 60 mil pessoas e conta com outros estabelecimentos culturais próximos, deve receber também, em breve, uma sala VIP.

O presidente da RioFilme, Marco Aurélio Marcondes, falou de 10 lançamentos, dando destaque especialmente para Legalize Já, longa que será distribuído em parceria com a Imagem Filmes e tem previsão de estreia para 18 de outubro deste ano. “O filme vai ter um impacto muito grande, é uma história contundente sobre amizade”, contou.

Os demais títulos apresentados no evento em Campos do Jordão (SP) foram: Família de Axé, A Última Aventura, Quem Conta um Conto, Cartas Baianas, Cabaré das Donzelas Inocentes, Despalavras, Paixões Recorrentes do Atlântico Sul, Meu AmigãoZão e 10 Segundos.

Crítica à programação

Marcondes também aproveitou a apresentação no encontro para comentar sobre a atual programação dos cinemas brasileiros. “O cinema brasileiro hoje vive um empasse por conta de uma questão estrutural do Brasil. Temos muitos filmes e poucas salas, somos um país subdimensionado em número de salas”, disse. Para ele, nesse contexto, é preciso repensar a maneira como os exibidores realizam a programação das salas, que atualmente prejudicaria principalmente as produções brasileiras independentes. “Falta profundidade na programação”.

Enquanto presidente da RioFilme, o executivo agradeceu à equipe da empresa e afirmou que a entidade procura fazer uma gestão transparente, “fazer mais com menos, estabelecendo relações institucionais com o mercado do cinema e do audiovisual e, principalmente, apoiaando a produção brasileira”. Para ele, é essencial que o cinema brasileiro dê “uma mexida”, com a produção de títulos diferentes dos já comuns.

Confira a cobertura completa do Show de Inverno 2018.

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