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01 Agosto 2018 | Fernanda Mendes

Exibidores, distribuidores e produtores se reúnem com ANCINE para fazer balanço do mercado

Encontro acontecerá mensalmente

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Imagem meramente ilustrativa (Foto: Shutterstock)

A Agência Nacional do Cinema - ANCINE realizou a terceira reunião da Câmara Técnica do Segmento de Mercado de Salas de Exibição. O objetivo do grupo, que pretende se reunir mensalmente, é acompanhar e analisar o comportamento do mercado de salas de exibição desde que foi aprovada, em janeiro de 2018, a nova aferição por sessão de cinema para cumprimento de cota de tela.



A reunião foi aberta pelo diretor-presidente da agência, Christian de Castro, e contou com a presença dos diretores Alex Braga e a recém-chegada Mariana Ribas. “Foi uma demanda do setor que tivéssemos um acompanhamento mensal trazendo as questões do mercado, sempre nessa relação contínua entre produtores, distribuidores e exibidores. Buscar a melhor forma de fazer esse mercado funcionar e aumentar a participação de mercado, com maior escolha de filmes brasileiros. Tudo isso com produtores independentes produzindo mais, com distribuidoras independentes brasileiras fortes, trabalhando junto com os players internacionais que também são importantes no nosso mercado, tanto na distribuição, quanto na exibição. O objetivo final é que os filmes brasileiros independentes consigam chegar no seu contato com o público”, avalia Christian.

A reunião iniciou com a avaliação do resultado do mercado de exibição do 1º semestre de 2018 em comparação com o mesmo período de 2017. De acordo com dados, todos os indicadores do cinema nacional melhoraram: número de sessões, público, participação de mercado e títulos exibidos. Esse resultado se mantém mesmo quando se exclui da análise obras com grandes bilheterias que poderiam distorcer o resultado como Nada a Perder, Minha Mãe é Uma Peça 2 e Vingadores: Guerra Infinita, por exemplo.

Luana Rufino, superintendente de análise de mercado, também apresentou os dados da nova metodologia de aferição da Cota de Tela por sessão, destacando que o cumprimento quase dobrou no 1º semestre de 2018, passando de 117 mil dias no período, ante pouco mais de 67 mil dias no 1º semestre de 2017.

Além disso, a Cota de Tela por sessão também favoreceu as pequenas produções brasileiras. Entre as obras com menos de 100 mil espectadores de 2018, metade obteve mais de 90 sessões em sua carreira, enquanto que em 2017 metade dos filmes na mesma faixa não passaram de 32 sessões no total.

Entre os representantes do mercado, estavam no encontro Bruno Wainer, presidente da Downtown Filmes; Luiz Gonzaga Assis De Luca, presidente da Cinépolis Brasil; Luiz Severiano, presidente do Kinoplex; Rodrigo Saturnino, diretor-presidente da Sony Pictures; Cesar Silva, vice-presidente da Paramount; e Jorge Assumpção, diretor de programação da Paris Filmes.

Ainda, estavam as associações REDIF – Rede de Distribuição de Filmes Independentes, Sindicado dos Exibidores do Rio de Janeiro, Associação Paulista de Cineasta, SICAV – Sindicato da Indústria Audiovisual, SIAESP – Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo, ABRAPLEX – Associação das Empresas Cinematográficas Operadoras de Cinema Multiplex, Sindicato dos Distribuidores do Rio de Janeiro e ABRACI – Associação Brasileira de Cineastas.

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