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05 Dezembro 2018 | Roberto Sadovski

Imax fecha seu único centro de realidade virtual na Europa

Empresa aos poucos se distância da tecnologia que pretendia trazer público mais jovem ao cinema

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(Foto: Imax)

Nem todas as iniciativas para recuperar o público dos cinemas termina em triunfo. É só observar o exemplo do Imax. A empresa canadense, que projeta filmes em telas gigantes em uma experiência imersiva, encerrou as atividades de seu único centro de realidade virtual na Europa, em funcionamento num cinema em Manchester, Inglaterra. Agora mais da metade dos VR arcades inaugurados pelo Imax já encerraram suas atividades.



O Manchester VR foi uma parceria do Imax com a rede Odeon & UCI Cinemas Group estabelecida há um ano. A ideia era proporcionar a “próxima evolução em entretenimento imersivo na Europa”, segundo Giovanni Dolci, executivo da empresa no continente. O Manchester VR era formado por dez aparelhos de realidade virtual nos quais o consumidor podia experimentar jogos no formato como Archalgel e Star Wars: Droid Repair Bay.

Os centros de VR Imax foram categorizados como uma experiência pela empresa, que esperava determinar se a tecnologia de fato seria a próxima febre entre os consumidores – e um chamariz bacana para atrair um público mais jovem ao cinema. Não deu muito certo. O projeto abraçou a abertura de sete arcades, mas os números não compensavam o investimento em espaço e equipamento. Agora só restam três centros de VR Imax no mundo: em Los Angeles, Topronto e Bangkok. Pelo visto, não por muito tempo.

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