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17 Dezembro 2018 | Roberto Sadovski

Imax encerra sua experiência com realidade virtual

Empresa canadense encerra seus últimos três centros de VR no mundo ainda no primeiro trimestre de 2019

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(Foto: PINPEP/WENN.COM/NEWSCOM)

Chega de realidade virtual para a Imax. Depois de ver o interesse em seus centros de VR evaporar em pouco menos de dois anos, a empresa vai desligar da tomada os últimos centros ainda em operação, em cinemas em Toronto, Bangkok e Los Angeles. 



“Nossa intenção sempre foi experimentar conceitos e locações diferentes para ver o que poderia funcionar”, disse um porta voz da empresa. “Depois de um período de testes com centros de realidade virtual instalados em multiplexes com salas Imax, decidimos encerrar suas atividades em definitivo no começo de 2019.” 

O lançamento dos Centros VR Imax foi recebido com festa no começo de 2017, quando a empresa criou seu primeiro espaço no shopping The Grove em Los Angeles. Na busca em modernizar e reciclar seu público, os Centros VR foram um investimento de US$ 50 milhões para descobrir se um arcade instalado em áreas nobre dos cinemas podia atrair um público disposto a colocar o capacete de realidade virtual e descobrir uma nova forma de entretenimento no mesmo espaço dos cinemas. 

Para produzir conteúdo, a Imax firmou parceria com a CAA, a China Media Capital e o Raine Groupe, com o objetivo de dispor nos Centros VR títulos exclusivos antes de seu lançamento comercial. Liga da Justiça exclusivo para Imax VR, foi um destes títulos, lançado nos Centros VR em novembro. Ainda assim, o dinheiro não entrou. A Imax terminou abrindo sete Centros VR pelo mundo, mas ficou claro que a experiência individual, que contemplava cerca de vinte consumidores simultâneos, não ia compensar o investimento. Um a um, os espaços para VR foram caindo, como o de Nova York (fechado em junho) e o de Shanghai (encerrado em julho). “A reação do consumidor foi extremamente positiva”, disse o CEO da Imax, Richard Gelford. “Mas os números não estavam lá.” Talvez cinema seja mesmo unicamente uma experiência coletiva, que não pode ser quebrada com capacetes que individualizam a diversão.

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