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16 Janeiro 2019 | Fernanda Mendes

PF investiga site brasileiro que compartilha filmes e outros conteúdos ilegalmente

speed-share.org recebia 9 milhões de acessos por ano

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(Foto: Reprodução)

Por meio da Operação Copyright, a Polícia Federal (PF) apreendeu nesta terça-feira, dia 15, o site speed-share.org, que, apesar de brasileiro, estava hospedado em um servidor nos Estados Unidos. O site recebia 9 milhões de acessos por ano e compartilhava músicas, filmes e séries ilegalmente para download.



Um dos escritórios dos proprietários do site era em Sorocaba (SP), onde a PF apreendeu computadores, celulares, HDs e DVDs. Além disso, a PF também cumpriu mandados em Bauru (SP), Santa Teresa (ES), Curitiba (PR), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ) e São Simão (GO).

A PF estima que aproximadamente 30 pessoas estejam envolvidas na administração do site, entre moderadores e diretores, no entanto, ninguém foi preso ainda. A pena para este tipo de crime varia de dois a quatro anos.

O site funcionava por meio de uma triagem de candidatos, evitando que qualquer um tivesse acesso ao portal. De acordo com o delegado responsável pela operação, Márcio Magno Carvalho Xavier, o site era monetizado por meio de publicidade de outras duas páginas, também hospedadas nos EUA.

Combate à pirataria

No fim do ano passado o diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, foi à Madri (Espanha) para conhecer a ferramenta Lumière. A tecnologia foi desenvolvida pela Liga de Futebol Profissional da Espanha e tem o objetivo de identificar os responsáveis dos sites que distribuem conteúdo audiovisual de forma ilegal, e os anunciantes publicitários envolvidos.

A Lumière será utilizada para incrementar as ações de fiscalização da ANCINE, de maneira parecida ao acordo realizado pela La Liga com o Ministério da Cultura do governo espanhol. O projeto, chamado de “Lucha Contra la Pirataria”, contou com apoio do Ministério da Justiça e da Economia.

Antes da eleição de Jair Bolsonaro à presidência, a MPA (Motion Picture Association) foi no fim do ano passado à Brasília para exigir aos candidatos que haja a implementação de um Plano Nacional de combate à pirataria.

O Brasil está em terceiro lugar no ranking global de perdas para o mercado ilegal e até 2022 é esperado que o País perca US$ 2,5 bilhões para a pirataria online. (Os dados são do estudo Digital TV Research).

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