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06 Fevereiro 2020 | Fernanda Mendes

Pesquisa mostra demanda por conteúdos para público religioso

62% dos espectadores religiosos afirma que assistiria a mais três horas de filmes semanalmente se houvesse mais opções para o seu gosto

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(Foto: MyCinema)

É fato que os filmes com temática religiosa estão crescendo cada vez mais. Seja evangélico, espírita ou católico, há diversos exemplos de produções desta vertente que chegaram recentemente ao cinema como Nada a Perder (1 e 2), Kardec, Divaldo – O Mensageiro da Paz e Paulo de Tarso e a História do Cristianismo Primitivo.



E essa tendência não é só no Brasil.

Uma pesquisa divulgada pela American Insights em parceria com a associação Faith Driven Consumer mostra um pouco do comportamento dos consumidores religiosos.

O estudo revela que 96% da audiência religiosa escolhe suas opções de entretenimento de acordo com a sua fé. No entanto, 89% dos consumidores religiosos sente que precisam de opções diferenciadas do que é oferecido pelo mercado em geral e 55% diz que não há opções suficientes de filmes com temática religiosa ou familiar.

Outro destaque para se prestar atenção é que 62% afirma que assistiria a pelo menos mais três horas de filmes ou de TV semanalmente se houvesse mais opções para o seu gosto.

Entre o público religioso consumidor dos EUA, 66% são protestantes, 32% são católicos e 3% são mórmons. 71% desses consumidores movidos pela fé sentem que a atual indústria de entretenimento não os reconhece ou os agrega.

Aliás, 2020 será um grande ano para os filmes religiosos na América do Norte. Só neste primeiro semestre os lançamentos são Forgiven, Fearless Faith, Acquitted by Faith, The Order of Rights: The Heart of America, Wish Man: Everyone Can Be a Hero, Wild Faith, The Christ Slayer: One Last Hourney e Cowboy & Indiana.  

Em análise do Los Angeles Times, o jornalista Ryan Faughnder dá a seguinte expectativa: “A bilheteria anual de filmes para o público religioso foi de US$ 200 milhões para mais de US$ 5 bilhões desde 2012. E isso ficará ainda maior”.

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