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30 Abril 2025 | Renata Vomero

Receita da divisão de estúdios da Universal cresce 3% no primeiro trimestre

Faturamento foi impulsionado pelos sucessos de “Wicked” e “Nosferatu”

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(Foto: Divulgação)

A Comcast, conglomerado de mídia responsável pela Universal Studios, divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano (de janeiro a março). A divisão de cinema apresentou crescimento de 3% no período comparando com o mesmo período do ano anterior.  As informações são do The Hollywood Reporter e Deadline



A receita do braço de filmes registrou US$ 2,82 bilhões. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento na receita de licenciamento de conteúdo, que conseguiu compensar a queda nas receitas de bilheteria, reflexo de um trimestre com menor volume de lançamentos cinematográficos.

O lucro operacional (EBITDA) da divisão também teve desempenho expressivo, subindo de US$ 244 milhões no primeiro trimestre de 2024 para US$ 298 milhões neste ano — um salto de aproximadamente 22%. O crescimento é atribuído à forte performance dos acordos de licenciamento e à expectativa em torno dos próximos grandes lançamentos.

O trimestre foi marcado pela movimentação de receitas relacionadas aos aguardados filmes Wicked - que estreou em novembro, mas ainda em janeiro somou bons números, em especial com o destaque no Oscar - e Nosferatu. Para os próximos meses, a expectativa é de uma performance ainda mais robusta, com Como Treinar o Seu Dragão e o novo filme da franquia Jurassic World, que chegam nos próximos meses no cinema.

Apesar dos desafios enfrentados em outras áreas da NBCUniversal, os estúdios seguem como um dos motores de crescimento da empresa. A divisão reforça a importância da estratégia de diversificação da Comcast, apostando tanto no conteúdo original quanto em franquias já consolidadas.

O desempenho positivo da divisão de estúdios ajudou a equilibrar um trimestre de contrastes para a Comcast. A companhia reportou uma receita total de US$ 29,8 bilhões, superando as expectativas de mercado, embora ligeiramente abaixo dos US$ 30,05 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. O lucro líquido foi de US$ 3,37 bilhões, representando uma queda de 12,5% em relação a 2024, enquanto o lucro ajustado por ação avançou 4,5%, para US$ 1,09. 

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