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02 Outubro 2015 | Vanessa Vieira

Parque exibidor pode chegar a 3 mil salas ainda em outubro

Informação foi apontada pela ANCINE em apresentação nesta quinta-feira (01)

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(Foto: ANCINE)

A Agência Nacional de Cinema – ANCINE e o Ministério da Cultura apresentaram, nesta quinta-feira (01), resultados e novos números referentes ao mercado nacional de exibição cinematográfica e também do Programa Brasil de Todas as Telas. A apresentação foi realizada no Cine Brasília, no Distrito Federal, e teve como destaque a afirmação de Manuel Rangel, diretor-presidente da entidade, de que o parque exibidor brasileiro pode voltar a ter 3 mil salas, sendo que o último período em que o País teve mais de 3 mil salas foi na década de 1970.



Um resultado desse aumento na quantidade de salas de cinema é a queda drástica da média de salas por habitantes no Nordeste, por exemplo, onde havia 201 mil habitantes para cada telona e agora já são 127 mil. Segundo a ANCINE, o Sudeste é a região com melhor média de habitantes por sala de exibição, com apenas 52 mil habitantes por tela. O processo de descentralização do mercado cinematográfico brasileiro foi comentado pelo ministro Juca Ferreira que enfatizou que esse é um projeto a longo prazo e gradual que não pode ser imposto pelo governo, mas sim estimulado.

Rangel afirmou durante a apresentação que a inauguração de novas salas de cinema aumentou em 2015 com a abertura de 183 salas de exibição por todo o País. De acordo com reportagem publicada no portal de notícias EBC, entre 2003 e 2010 eram inauguradas cerca de 71 salas de cinema por ano, sendo que entre 2011 e 2014 o número subiu para 153.

Além disso, Manuel Rangel apontou o crescimento da venda de ingressos que mudou de 80 milhões de tíquetes vendidos em 2002 para 150 milhões vendidos somente em 2015, sendo que este ano ainda conta com pouco menos de três meses.

Outro tema da apresentação no Cine Brasília foi o Programa Brasil de Todas as Telas que, segundo o diretor-presidente da ANCINE, atingiu suas metas nessa primeira edição ao produzir 306 longas e 433 séries ou telefilmes. A realização segunda edição do Programa foi anunciada no encontro e envolverá a produção de 350 séries ou telefilmes e 270 longas-metragens, o desenvolvimento de pelo menos 20 videogames e a abertura de 100 salas de exibição.

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