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02 Março 2016 | Natalí Alencar

Diretora de Expansão da Cinemark conta como entrou na área de cinema

“17 anos em uma estranha história de amor”, diz Andrea Puppo

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(Foto: Cinemark)

Andrea Puppo entrou na Cinemark em setembro de 1998 como estagiária de arquitetura no departamento de expansão. A vaga foi uma indicação da mãe, que lhe entregou um anúncio de jornal enquanto ela ainda era estudante. Desde então se passaram 17 anos sempre no mesmo departamento. Em 2011 ela foi promovida como diretora de expansão.

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“Recém-chegada no País e com o conceito multiplex pouco conhecido, minha mãe repetia a todo momento: Olha lá hein, esse povo de cinema é sempre bem estranho”, brinca, “e lá se vão 17 anos de uma ‘estranha’ história de amor pelo que faço”.

Como desafio profissional, Andrea comenta que é manter a empresa sempre como líder do mercado e referência de parceria junto a outros empreendedores. Já no âmbito pessoal é tentar equilibrar os papéis de mãe, filha e esposa, principalmente no posto de executiva que viaja bastante.

Em entrevista à Revista Exibidor ela contou sua trajetória e como aprendeu a lidar com o mercado. Leia na versão impressa.

Confira agora a entrevista na íntegra com edição especial para o Portal Exibidor:

Comente sua trajetória profissional, primeiro emprego, empresas por onde passou e posição atual.

Iniciei na Cinemark em setembro de 1998, como estagiaria de arquitetura, no departamento de expansão, e desde então lá se vão 17 anos....sempre na área de expansão, em 2011 fui promovida a diretora de expansão/real state, cargo que ocupo até o momento.

Qual a maior dificuldade enfrentada no mercado de trabalho?

Não me lembro de ter enfrentado nenhuma dificuldade que pudesse classificar como algo especifico do mundo do cinema. Entendo que no geral são bem similares às de outros mercados, infelizmente, principalmente quando se trata de uma mulher jovem ocupando um cargo de liderança.

E o maior desafio?

No campo profissional, ajudar a manter a empresa como líder de mercado, e referência de parceria e negócio junto aos principais grupos empreendedores do Brasil; no pessoal, ainda que um pouco clichê (rs), o desafio de equilibrar os papeis de mãe, filha e esposa, juntamente com o de executiva que viaja bastante.

Qual o maior aprendizado que você teve no mercado cinematográfico?

Como qualquer mercado que trabalhe diretamente com o público, que tenha um produto dinâmico, que demande inovações a todo momento, acredito que um dos maiores aprendizados tem sido a necessidade, e capacidade, de rápida adaptação e adequação à novas situações, sejam elas: novos modelos de negociação, novos mercados, novos produtos que ampliem a experiência Cinemark a outras situações fora do cinema.

Qual conselho daria aos profissionais que trabalham na área?

Orgulhem-se!!!

Temos o privilégio de trabalhar numa indústria que antecipa e define a diversão de centenas de milhões de pessoas!! Somos pagos para proporcionar alegria e, pelo menos por algumas horas, fazer com que as pessoas vivam uma outra realidade, conheçam novos lugares, e até esqueçam seus problemas!

Quantos outros mercados se dedicam a isso? Não somos muitos, e se você faz parte de um dos principais deles, orgulhe-se!!!!

Você escolheu trabalhar com cinema ou foi o cinema que te escolheu? Por quê?

Acho que no meu caso foi o cinema que me escolheu. Ainda estudante do curso de arquitetura e urbanismo, certo dia minha mãe me entregou um anúncio de jornal sobre uma vaga de estágio numa empresa chamada “Cinemark”. Ainda recém-chegada no País, e o conceito multiplex pouco conhecido no Brasil, não sabíamos bem que tipo de estágio seria, por isso durante o processo de entrevistas minha mãe repetia a todo momento: “olha lá, hein? esse povo de cinema é sempre bem estranho.....” e lá se vão 17 anos de uma “estranha” história de amor pelo que faço.

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