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15 Agosto 2017 | Vanessa Vieira

Lionsgate e Viacom têm resultados positivos e Fox registra queda no 2º trimestre

20th Century Fox teve faturamento 11,5% menor

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(Foto: Stockton)

Depois da Time Warner e Sony, foi a vez da Lionsgate, Viacom e Fox divulgarem os resultados financeiros do segundo trimestre deste ano.

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A Lionsgate passou as estimativas do mercado, arrecadando US$ 1,01 bilhão. Este é o segundo trimestre seguido que a empresa fatura mais de US$ 1 bilhão. O lucro é estimado entre US$ 90 milhões e US$ 182 milhões.

O estúdio também concluiu a aquisição da Starz e sua área de cinema viu a receita aumentar em 15,8% no período, chegando a somar US$ 472 milhões, US$ 64 milhões a mais do que no ano anterior. Os lançamentos de maior destaque no segundo trimestre foram All Eyez On Me e Como se Tornar um Conquistador, o primeiro com bilheteria global em US$ 44 milhões e o segundo com US$ 61 milhões. A empresa também atribuiu os bons números a um investimento menor em marketing.

No trimestre, um lançamento com resultado considerado abaixo do esperado foi Power Rangers, que somou US$ 142 milhões mundialmente, com orçamento estimado em US$ 100 milhões.

Uma das novidades da Lionsgate é também a extensão de seu acordo com a Redbox, empresa especializada na locação de DVDs – a notícia vai de encontro ao investimento massivo em streaming visto na indústria de entretenimento em geral. Porém, Jon Feltheimer, CEO do estúdio, comentou durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre que os serviços premium de vídeo sob demanda (da sigla em inglês PVOD) “irão acontecer”, afirmando ainda que devem ser “extraordinários para todos os envolvidos na indústria do cinema”. O executivo acredita que nos próximos meses o setor deve ver os primeiros passos desses serviços.

O conglomerado Viacom, por sua vez, registrou uma alta de 3% nas ações durante o segundo trimestre. Apesar de o número não representar um aumento surpreendente, ainda foi acima da expectativa do mercado, além disso a empresa garantiu um lucro estimado em US$ 680 milhões – 58% a mais do que no ano anterior. O resultado foi impulsionado também pela venda da companhia Epix para a MGM, por US$ 285 milhões.

Na área de cinema, encabeçada pela Paramount, o faturamento aumentou em 36% para US$ 847 milhões. O lucro foi de US$ 9 milhões, que é um resultado otimista comparado à perda de US$ 26 milhões registrada no mesmo período de 2016. As receitas vindas de bilheteria cresceram 189% graças a estreias como a de Transformers: O Último Cavaleiro, que já soma até agora US$ 594 milhões e abriu internacionalmente no fim de junho.

Já o grupo 21st Century Fox viu seus lucros caírem 16% no período, com US$ 476 milhões. O lucro por ação foi de US$ 0,36, apenas US$ 0,01 abaixo do esperado. Parte do resultado se deve a uma queda no setor de cinema, liderado pela 20th Century Fox, que teve faturamento 11,5% menor, de US$ 1,8 bilhão. Entre os lançamentos do estúdio no trimestre de abril a junho está Alien: Covenant, que somou bilheteria de US$ 232 milhões, com orçamento de US$ 97 milhões.

James Murdoch, CEO da companhia, também se declarou aberto a ideias dos serviços premium de VOD e avalia a possibilidade de a Fox, assim como a Disney, ter um PVOD próprio. No entanto, por ora a empresa deve manter seus conteúdos em várias plataformas.

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