26 Abril 2018 | Vanessa Vieira

Amazon comemora marco de assinantes e Netflix fecha 1º trimestre com sucesso

No caso da Netflix, foram cerca de 1 milhão de inscritos a mais do que o esperado para o período

O mercado de streaming está funcionando a todo vapor. Tanto a Amazon quanto a Netflix anunciaram resultados importantes de suas bases de assinantes.

Amazon chega a marco importante

Por meio da carta anualmente enviada aos acionistas por Jeff Bezos, CEO da Amazon, foi divulgado o novo marco de assinaturas do Amazon Prime, serviço de streaming da empresa especializada inicialmente em e-commerce: 100 milhões de assinantes no mundo. O número é considerado muito relevante por ser maior do que a maioria dos canais pagos de TV nos EUA têm de inscritos.

Atualmente a assinatura do Amazon Prime ficam em US$ 12,99 por mês, sendo que o serviço conta com cerca de 3.000 títulos de filmes, além de séries originais da marca e conteúdo diferenciados como as partidas de futebol americano da competição estadunidense NFL. A experiência esportiva, com 11 jogos, rendeu mais de 18 milhões de espectadores para a empresa.

A carta completa pode ser lida por meio de link oficial.

Netflix bate expectativas... de novo

Depois de fechar 2017 com aumento recorde de assinantes, agora a Netflix anunciou também que o primeiro trimestre de 2018 representou um sucesso em novos assinantes. A expectativa do mercado era de que a empresa conquistasse por volta de 6,3 milhões de assinaturas no período, porém a realidade foi de 7,4 milhões. Desses, 5,46 milhões vieram só de fora dos Estados Unidos.

A receita total do trimestre foi de US$ 3,7 bilhões, com um lucro estimado em US$ 290 milhões que representa um crescimento de 43% em relação ao mesmo período de 2017. Em uma carta a investidores, a Netflix apontou que a empresa vive hoje o momento de crescimento mais acelerado de sua história.

Por ora, a expectativa para o segundo trimestre deste ano é de 6,2 milhões de novas assinaturas, com 5 milhões internacionais e 1,2 milhão dos EUA. Durante o ano todo, a empresa espera investir de US$ 7,5 bilhões a US$ 8 bilhões em conteúdo próprio, mesmo que isso impacte o fluxo de caixa da companhia, mantendo-o negativo (indo de US$ 3 bi para US$ 4 bi em 2018).