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04 Abril 2019 | Juliane Albuquerque, Fernanda Mendes e Thais Lemos, de Las Vegas

Saiba tudo sobre os primeiros seminários do último dia da CinemaCon

Quarto dia do evento iniciou com debates interessantes para os exibidores

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(Foto: Portal Exibidor)

Dois seminários que abriram o último dia da CinemaCon 2019. No seminário ICTA “Futuro da energia solar e soluções energéticas para cinemas” foi debatido soluções modernas de energia para as salas de cinema. Já no NAC, “Como a concessão convencional de cardápio afeta a rentabilidade global do cinema?”, foi apresentado um estudo sobre a relação do que é oferecido nos cardápios e os lucros obtidos pelos exibidores.

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Em tempos que a discussão sobre matriz energética é cada vez mais presente em diferentes setores, o mercado de cinema também mostra interesse pelo tema. Moderado por Damon Rubio – presidente da D’Palce Entertainment, o painel contou ainda com a presença de David Corkill, CEO da Cinema West, Ron Harris, CEO da Aeterna Energy, Art Justice, VP de Energia e Sustentabilidade da Cinemark e Michael Tumanjan, da Tumanjan Development.

Energia sustentável no cinema

A discussão foi sobre a viabilidade, o processo e os benefícios financeiros de curto e longo prazo da implantação de sistemas solares e de baterias nas salas de cinemas e os possíveis benefícios de se tornar mais ecologicamente sustentável e passar para a autossuficiência energética. O moderador Damon falou da dificuldade de convencer investidores: “Quando está um dia bem ensolarado é possível produzir muita energia, gerando uma economia enorme. Mas mesmo assim, as negociações financeiras são difíceis. É preciso encontrar investidores flexíveis e que se interessem pela proposta”. 

Já Ron Harris, da Aeterna Energy, falou dos benefícios da energia solar, como a diminuição nos custos das contas e o aumento dos lucros. Por outro lado, muitos exibidores podem se questionar quanto aos altos custos de implementação, mas os benefícios a longo prazo compensam, como a diminuição dos gastos operacionais das salas de cinema. Art Justice, da Cinemark, contou como tem sido a experiência na rede. “Temos 20 sistemas implementados e começamos a incluir no nosso portfólio. Começamos com esse projeto em 2011, mas agora temos grandes sistemas e pretendemos continuar crescendo”, contou.

 

Consumo na bomboniere X rentabilidade

O seminário da NAC apresentou os resultados de uma pesquisa online com espectadores norte-americanos sobre a tendência de mudar o seu consumo à medida que novas opções se tornam disponíveis nas bombonieres das salas de cinema, como: cardápios estendidos, itens especiais e oportunidades de refeições. O foco da pesquisa foi a avaliação do impacto do consumo dos itens tradicionais sobre a lucratividade das salas, à medida que alguns espectadores fazem a transição para as novas opções de menu disponíveis. O estudo avaliou também se as características sócio demográficas dos espectadores, como idade, gênero e renda têm influência nas escolhas de consumo.

Foi observado que o maior consumo segue sendo de pipocas, especialmente as grandes (60,7%), seguido de refrigerantes grandes (53,1%). O que observaram é que muitos dos consumidores de pipoca grande mudaram ou mudariam de produto com novas opções no menu da bomboniere, sendo que somente 12% seguiriam comprando as pipocas grandes e a maioria (21%) trocaria por asas de frango frito, caso tivesse esta opção.

Confira a cobertura do último dia da CinemaCon

 

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