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11 Dezembro 2019 | Renata Vomero

Gullane mergulha no universo do atletismo brasileiro em lançamento de 2020

"Correndo Por Um Sonho" retrata a luta de grupo feminino da modalidade 4X100

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(Foto: Gullane)

A Gullane Entretenimento está em fase de pós-produção de um de seus lançamentos de 2020: o filme Correndo Por Um Sonho (Imovision), estrelado por Thalita Carauta, Fernanda de Freitas, Cintia Rosa, Roberta Alonso, Priscila Steinman e Augusto Madeira, e dirigido por Tomás Portella.

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O longa conta a história de um grupo feminino de atletismo da modalidade de revezamento 4x100, no último mundial o grupo foi derrotado por conta de um deslize de uma das participantes e agora encontra a chance de reverter a derrota no novo mundial.

“Esse é um filme que exigiu vários desafios da gente, quando a gente escolheu a ideia de fazer um filme com atletismo envolvendo um grupo de atletas, a gente entendeu que ia ter uma complicação grande, por conta dos diversos campeonatos e instâncias que elas passam. Agora estamos unindo os efeitos na pós-produção, estamos nos deliciando de fazer esses efeitos de multidão, de vitória...”, comentou Caio Gullane, sócio da produtora.

A produção também entra nos dramas pessoais das atletas do filme, tornando-o ainda mais emotivo. Sendo um drama de superação, dois pontos são bastante destacados na história, tanto com relação ao esporte em si, desprezado no Brasil, tanto na relação dessas mulheres, que precisam superar suas diferenças pelo mesmo objetivo de vitória.

“É um filme totalmente baseado nas mulheres e nos conflitos delas. Para eu conseguir acessar isso, precisei de ajuda de várias mulheres. O filme é protagonizado por mulheres, resolvido por mulheres, não tem aquela coisa do homem salvador. O conflito e a luta são delas. No fundo a história é essa, elas erram em 2016 e como vão se tornar um grupo para correr em Tóquio”, explicou o diretor Tomás Portella. O elenco do filme também teve participação ativa nessa questão, já que parte do roteiro foi baseado nelas também, que se dedicaram e treinaram horas por dia para fazer o filme, rotina de atleta mesmo.

Inclusive, parte das filmagens foram realizadas em estruturas utilizadas pelas equipes profissionais de atletismo do Brasil, o que deixa bem evidente a falta de apoio ao esporte no país. Esse é um dos pontos em que o filme toca, sem ser totalmente panfletário, mas que entra com bastante força na produção, principalmente no que se trata ao apoio e suporte às atletas femininas brasileiras. “A diferença de apoio entre o feminino e o masculino é gigante e elas mesmo assim trazem muito resultado. É uma história de superação, de garra e de grupo. Não é sobre elas contra as americanas, é elas contra elas”, acrescenta o diretor. O filme, com isso, também presta uma homenagem às atletas brasileiras que passam continuamente por essa luta por espaço e patrocínio e ainda assim correm atrás de trazer medalhas ao Brasil.

Com esses temas e um elenco formado por nomes conhecidos do público, o filme está sendo uma grande aposta da Gullane, tanto para os festivais internacionais, quanto para o público no cinema comercial. “A nossa ideia aqui na Gullane para esse tipo de filme, que tem perfil misto, é de que ele vai viajar o mundo, porque tem uma história universal, mas também vai tocar muito os brasileiros. Estamos submetendo em festivais, mas ao mesmo tempo desenhando a estratégia de lançamento aqui no Brasil. Se for o caso, vamos fazer um antes do outro, não tem problema. Tudo pode acontecer!”, elucida Gullane.

Correndo Por Um Sonho (Imovision) ainda não tem data de estreia, mas está previsto para chegar aos cinemas no segundo de trimestre do ano que vem.

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