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20 Dezembro 2019 | Thaís Lemos

Fundo do Audiovisual aprova R$ 250 milhões para ampliação do parque exibidor

Além da criação de novos cinemas, valor será usado para adequar salas já existentes com acessibilidade

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(Foto: ShutterStock)

O Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual aprovou a proposta da Ancine para a criação de uma linha de crédito de infraestrutura para o mercado exibidor no valor de R$ 250 milhões, segundo informações da Folha de S. Paulo.

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Esse valor será usado para o financiamento da construção de novos cinemas no Brasil, além de adequar salas já existentes com acessibilidade. Esse investimento será operado pelo BNDES, que atua como agente financeiro do FSA, e deve ser lançado em janeiro.

Na quarta-feira (18), o Comitê Gestor do FSA havia aprovado o Plano Anual de Investimento, e Alex Braga, diretor-presidente da Ancine, mencionou a prorrogação do contrato do BNDES como agente financeiro do FSA, garantindo o valor para uso de recursos “não utilizados em anos anteriores”.

“Essa notícia é muito importante. Acho extremamente relevante a ampliação de novas salas, mas mais que isso, a manutenção das que insistem em continuarem abertas”, apontou Mariá Marins, dona do Cine Lumine e integrante da AExib (Associação dos Exibidores de Pequeno e Médio Porte). “Talvez se puderem ouvir mais os exibidores, pequenos e médios, e falássemos a mesma língua, tenho certeza de que o melhor aconteceria para o audiovisual”.

A responsável pelo Cine Lumine ainda falou sobre sua percepção sobre essa nova fase da Ancine em relação ao mercado exibidor. “É um misto de tensão com esperanças. O mercado audiovisual precisa estar conectado com a Ancine. Acredito que todas as mudanças trazem medo, mas minha esperança é maior. Espero que tenham um olhar mais sensível ao parque exibidor”, finalizou.

Falando em esperança, Gilberto Leal, exibidor e presidente do Sindicato dos Exibidores do Rio de Janeiro, que também falou com o Portal Exibidor nesta semana, defendeu a atual posição da Ancine. “A gestão parece estar sentindo uma preocupação principalmente com os exibidores pequenos e médios. Estão querendo nos ajudar e trabalhar conosco”, disse.

As instruções sobre o uso do apoio da Ancine ainda não foram reveladas, como quantas salas o exibidor deve ter para a utilização do dinheiro, entre outras questões.

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