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02 Dezembro 2020 | Fernanda Mendes

Ancine fará Análise de Impacto Regulatório sobre flexibilização da janela de lançamento

Em reunião realizada ontem (1), diretoria colegiada aprovou duas importantes propostas para o setor

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(Foto: iStock)

Ontem (1), em reunião realizada pela diretoria colegiada da Ancine, foram aprovadas duas importantes propostas para o setor audiovisual. A primeira em relação à avaliação das regras de lançamento de obras audiovisuais financiadas com recurso público, tanto advindos do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), quanto por recursos incentivados.



Ficou estabelecido que em um prazo de 60 dias será elaborada uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre a flexibilização da janela de exibição para a exploração comercial de obras audiovisuais financiadas. Até o momento, é obrigatório que tais obras sejam lançadas primeiramente na janela de cinema. Edilásio Barra, diretor substituto, salientou que a proposta surgiu após reuniões com players do mercado. “É importante sempre aprofundar os temas que têm grande relevância dentro da autarquia. A proposta foi baseada e analisada para podermos dar liberdade ao proponente que sabe melhor que plataforma digital e de que maneira ele quer utilizar a sua obra, dando essa liberdade, e dando oportunidade maior ao público ver essa obra”.

O diretor substituto ainda salientou o valor da janela cinema para o lançamento de filmes. “Sabemos que jamais uma matéria dessa vai tirar o poder do filme ir ao cinema, é a melhor maneira de ter um retorno financeiro grandioso. Nos Estados Unidos já lançam filmes simultaneamente no cinema e janela digital e isso não tira o poder de um ou outro porque jamais o espectador vai deixar de sair com a família para ir ao cinema”.

A outra proposta aprovada por unanimidade pela diretoria colegiada foi sobre o Programa Ibermedia, projeto que promove o desenvolvimento de longas-metragens, particularmente dirigidos aos países ibero-americanos.

A Ancine está com um saldo a ser quitado relativo a 2018 (parte do valor) e 2019 (integral). Para 2020 ainda não há um compromisso orçamentário firmado. Portanto, a reunião aprovou a análise de orçamento da Agência para firmar um compromisso com o programa no ano vigente e fazer a consulta do saldo do orçamento de 2020 para cobertura das dívidas relativas a 2018 e 2019.  O diretor-presidente substituto, Alex Braga, também encomendou um relatório técnico sobre o histórico de participação do Brasil no programa para avaliação dos objetivos e resultados do mesmo.

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