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18 Janeiro 2021 | Redação

Dolby reforça comprometimento com acessibilidade de conteúdo nos cinemas

Empresa comenta avanços da sua solução CineAssista no mundo inteiro

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(Foto: Dolby)

Com mais de 8 mil salas com acessibilidade de conteúdo em 21 países, a Dolby continua apostando em oferecer uma experiência de cinema única e inclusiva para todos os públicos. 



A questão da acessibilidade de conteúdo no mundo inteiro avança em diferentes áreas e regiões, com diferentes prazos e requerimentos, mas continua crescendo. Existe uma necessidade real em atender essa demanda pela inclusão, principalmente em uma era digital. 

Segundo a Dolby, entre os países com mais implementações e avanços na acessibilidade de conteúdo estão a França, Bélgica, Inglaterra, Itália, Rússia, EUA, Canadá, Suíça e, claro, o Brasil. Por aqui, aliás, a solução de acessibilidade da empresa, o Dolby CineAssista, foi criada especialmente para atender as necessidades das pessoas com deficiências visuais e auditivas em conformidade com os requerimentos da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015)

“O Dolby CineAssista já é considerado na Dolby como uma versão avançada dos produtos utilizados em outros países, sendo a mais completa e dinâmica”, conta Luciano Taffetani, diretor de vendas para cinema da Dolby na América Latina. 

Em entrevista ao Portal Exibidor, o executivo também conta que a solução alcançou as expectativas que buscavam em padrão de áudio amplificado, uma funcionalidade extra não exigida por lei no país, mas que é fundamental para atender pessoas com deficiências auditivas nativas ou adquiridas, no caso das pessoas idosas. 

A funcionalidade já está disponível com a última atualização de software do CineAssista. Além disso, a solução vai implementar em breve a função “talk-back”, cada vez mais utilizada por pessoas cegas, facilitando a utilização do receptor. “Esses dois avanços colocam o CineAssista em um nível superior, sendo o produto mais versátil do mercado e que continua cada dia oferecendo maiores possibilidades de utilização”, comemora Taffetani. 

“Sabemos que a crise de 2020 desacelerou a nossa indústria e causa preocupação com as mudanças que poderão ocorrer após a pandemia. Mas, esperamos que os exibidores se recuperem rapidamente e possam implementar a operação das salas com acessibilidade como mais um recurso disponível aos clientes. A Dolby vai continuar acompanhando e apoiando o mercado cinematográfico no Brasil e no mundo inteiro”, completa. 

Se a solução já está totalmente pronta e implementada em diversas salas, entre os desafios ainda a enfrentar para que a acessibilidade de conteúdo possa efetivamente funcionar nos cinemas, está o investimento em marketing e comunicação para que as comunidades surdas e de pessoas com deficiênciais visuais possam ter conhecimento dessa nova opção de entretenimento. 

“O cinema enfrenta atualmente problemas com a falta de conteúdo, redução da janela de exibição e a quantidade limitada de público, e tanto os distribuidores como os exibidores precisam pensar em mais alternativas não convencionais para trazer um público maior para as salas. E dentro destas ações, a acessibilidade é um pilar importante. As comunidades surdas e de pessoas com deficiências visuais ainda aguardam que os distribuidores e os exibidores anunciem e divulguem os filmes disponíveis com as opções de acessibilidade”, reforça Taffetani. “Enquanto isso não for devidamente comunicado ou não tiverem ações especificas de marketing, não se pode dizer que acessibilidade no Brasil ainda não tenha procura”. 

Alguns exibidores finalizaram a implementação de 100% das salas em 2019, como KinoplexUCI Cinemas e Moviecom. Outros cinemas municipais e estaduais também fizerem esse investimento em 2020 por intermédio de processos licitatórios com os fundos disponíveis anunciados pela ANCINE para cumprir o prazo estabelecido por lei de janeiro de 2021. No entanto, por conta dos imprevistos com a pandemia de Covid-19, recentemente, o Governo Federal anunciou a prorrogação do prazo para mais 24 meses, vencendo em janeiro de 2023. 

A quantidade de aparelhos exigidos no Brasil não é diferente do que em outros países do mundo com regulamentação em vigor, varia conforme a relação estabelecida do número total de telas do complexo. Por exemplo, para os cinemas menores a exigência pode ser pequena, para complexos medianos e grandes os requerimentos de equipamento podem ser maiores.  

Neste momento no Brasil, existem mais de 1.200 salas com acessibilidade (das quais 944 salas utilizam o CineAssista). “O CineAssista faz o cinema ser acessível a todos, e o cinema do futuro, no mundo inteiro, busca essa acessibilidade”, finaliza o executivo.

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