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13 Abril 2022 | Renata Vomero

Ainda sem data de estreia, "Coração de Neon" é o primeiro filme em Dolby Atmos do Brasil

Longa é produzido e distribuído pela International House of Cinema

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(Foto: Divulgação)

O filme Coração de Neon, do cineasta Lucas Estevan Soares, é a primeira produção brasileira a ter som imersivo 9.1 em Dolby Atmos. Até então, apenas filmes estrangeiros, exibidos nas telas brasileiras, possuíam a tecnologia, que faz com que o espectador sinta-se dentro da cena, como se estivesse lado a lado com os personagens. O filme tem produção e distribuição da International House of Cinema, de Curitiba, e deve estrear entro fim de 2022 e o início de 2023.



O Dolby Atmos é uma evolução do som surround. Antes, o áudio 3D cercava o espectador de forma horizontal. Já o Dolby Atmos expande também o som para a forma vertical, colocando o espectador dentro de uma “bolha”, ou seja, com o som vindo de todos os lados.

Assim, se o personagem caminha num gramado cheio de folhas, por exemplo, o som chegará ao usuário por baixo. Se o som for de fogos de artifício no céu, o equipamento irá reproduzir o som acima da cabeça do espectador, trazendo total realidade e mais emoção à história em tela, permitindo a quem assiste interpretar as cenas de forma tridimensional.

Com apoio da Delarte Estúdios, no Rio de Janeiro, e do diretor de som do filme Gustavo Andriewiski, juntamente com os argentinos Carlos Klachquin, ABC e Luciano Taffetani, “Coração de Neon” foi finalizado com a tecnologia e se torna pioneiro no Brasil em som imersivo.

O Brasil possui cerca de 40 salas de cinema preparadas para reproduzir a tecnologia Dolby Atmos 9.1. Entre eles está o recém inaugurado Cine Marquise, situado na Avenida Paulista, em São Paulo.

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