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01 Junho 2022 | Yuri Codogno

Rede britânica Curzon Cinemas diminui preço dos ingressos em cerca de 50%

Medida vale para todo o período de verão e pode se estender indefinitivamente

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(Foto: Divulgação)

A partir do dia 3 de junho, a rede britânica de cinemas Curzon reduzirá os preços dos ingressos em seus cinemas em aproximadamente 50%. Os novos valores, de segunda a quinta-feira, serão US$ 9,97 (£8) durante o dia e US$ 12,46 (£10) de noite. A exibidora também introduziu um pacote de adesão gratuito para menores de 25 anos, em que os ingressos custarão US$  6,23 (£5) nos mesmos dias. Os preços podem variar um pouco de um cinema para outro, mas ainda sim estarão bem abaixo do valor do tíquete médio anterior, que era de US$ 21,81 (£17,50). As informações são do portal Screen Daily.

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De acordo com o CEO da Curzon, Philip Knatchbull, os motivos são as mudanças de hábitos dos clientes e a crise do custo de vida. “Com o aumento do home office e os valores altos do custo de vida, o cinema corre risco de se tornar o espaço dos blockbusters. Mas há uma variedade de longas brilhantes disponíveis e queremos garantir que os cinemas continuem acessíveis para o público”, completou Knatchbull. A rede Curzon, apesar de também exibir os grandes blockbusters, tem preferência pelos títulos independentes que nem sempre são oferecidos por outros cinemas.

Os preços mais baixos serão vigentes durante toda a temporada de verão, mas, segundo Knatchbull, os valores poderão ser mantidos por tempo indeterminado.

Questionado sobre o público mais jovem, Knatchbull afirmou: “está claro que a geração mais nova foi a mais afetada economicamente pelos eventos dos últimos anos. Nossos novos preços para menores de 25 anos foram projetados para trazer uma nova geração de fãs aos cinemas”.

Atualmente a rede Curzon opera 20 unidades em todo o Reino Unido e compete com cinemas independentes mais próximos, que receberam apoio do Fundo de Recuperação de Cultura da Inglaterra durante a pandemia.

O Curzon foi adquirido em dezembro de 2019 pelo Cohen Media Group (com sede nos EUA), mas não recebeu o devido apoio do conglomerado estadunidense, ocasionando em dificuldades para se manter. “Não havia garantia de que nossos proprietários americanos quisessem investir dinheiro para nos apoiar durante esse período”, finalizou o executivo.

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