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23 Setembro 2022 | Yuri Codogno

Painelistas debatem o papel do Estado de SP no fomento do audiovisual

Conversa abriu o último dia da Expocine 2022

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(Foto: Daniel Souza)

O último dia da Expocine 2022 começou com o painel As políticas para o setor audiovisual no Estado de São Paulo: resultados e oportunidades, em que profissionais debateram a importância do governo estadual no fomento do setor cinematográfico local. Mediado por Mauro Garcia, da BRAVI, a conversa contou com a participação de Christiano Braga, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Gabriela Chiste, do DesenvolveSP, e Yuri Sanada, da Aventuras Produções.

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Visando chegar em mais produtoras, o Estado de SP, através de sua Secretaria de Cultura e Economia Criativa, atende desde 2019 em três dimensões. “A primeira era ampliar o fomento, atender o impacto da convergência digital. Outra dimensão foi se aproximar de parceiros da esfera pública, que aí começou o diálogo com a DesenvolveSP e, daqui uns próximos dias, com a Spcine. E o outro aspecto diz respeito a linha de financiamento, quando a gente modelou e ofertou essa linha para o mercado”, contou Christiano Braga.

Ainda segundo o painelista, foi desta maneira que o Estado conseguiu criar iniciativas específicas para o audiovisual e ampliar as linhas de fomento, atendendo seis segmentos diretos e mais três indiretos. Além disso, o Criative SP foi criado voltado para a internacionalização da economia criativa local.

É nesse cenário que a DesenvolveSP entra em jogo. Segundo Gabriela Chiste, a instituição é um banco que funciona como um BNDES dentro do Estado de SP e o foco é trabalhar com micro, pequenas e médias empresas. “Pela minha experiência em instituições financeiras, o financiamento é um produto escasso, raro e competitivo. Quando começa a trazer governança para dentro de um setor, mais degraus ele vai subindo e maior o público que atinge em financiamento”, completou Gabriela.

A painelista ressaltou também que o setor da cultura e da economia criativa passa, a duras penas, por um compromisso dessa governança. “O capital público é um indutor para que venha o capital privado e a gente ainda precisa nesse setor que o Estado seja o indutor”, lembrou Gabriela. Deste modo, ela concluiu que o ideal é que tivesse mais linhas para financiar projetos. 

Christiano Braga também lembrou que recentemente o Estado fez uma parceria de R$ 40 milhões com a prefeitura paulistana e o objetivo é remodelar o programa de cash rebate e ampliar para todo SP. Até o momento, apenas a cidade de São Paulo realiza o movimento através da Spcine. Dois cidades, inclusive, tem se destacado: uma maior em Bauru e outra ainda recipiente em Ribeirão Preto.

Segundo Christiano, a Secretaria não apenas bateu a meta, como a superou: “a gente tinha uma meta de 600 operações até 2022. A gente bateu 715 na linha. Foram R$ 134 milhões de recursos disponibilizados e em andamento são mais 46 operações com mais R$ 10,1 milhões a serem disponibilizados nos próximos meses”.

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