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21 Agosto 2023 | Yuri Codogno

MIS promove Mostra de Cinema Paraguaio entre os dias 24 e 26 de agosto

Com parceria do Consulado Geral do Paraguai, serão exibidas seis produções em sessões gratuitas

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(Foto: Divulgação)

Em colaboração com o Consulado Geral do Paraguai no Brasil, o Museu da Imagem e do Som (MIS) promove a Mostra de Cinema Paraguaio, que acontece entre os dias 24 e 26 de agosto. Sempre das 17h às 19h, o público poderá assistir a seis produções paraguaias que retratam períodos históricos do país pelo olhar de diferentes realizadores. 

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Entre os títulos, estão La Redención, que teve sua estreia internacional no 13º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, como parte da programação “Contemporâneos”, e Hamaca Paraguaya, destaque da Mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes. Os outros quatro filmes que serão exibidos são: Mangoré, por amor al arte; Guaraní; Jubentú; e Cuchillo de palo.

As sessões são gratuitas, serão exibidas sempre no Auditório MIS e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do Museu, que fica localizado na Avenida Europa, 158, na capital paulista. Além disso, os filmes da Mostra vão circular pelas 120 cidades parceiras do Pontos MIS, por todo o estado de São Paulo, até 30 de novembro. 

Confira a programação completa:

  • 24 de agosto, às 17h | Hamaca Paraguaya, de Paz Encina 

Em 1935, num lugar remoto do Paraguai, o casal de idosos Cândida e Ramón espera pelo filho que foi lutar na Guerra do Chaco. Faz muito calor e eles também anseiam por chuva, que foi anunciada, mas nunca chega, assim como o vento, que nunca sopra. Ele corta cana, ela cuida da casa e o cachorro nunca para de latir. Os dois continuam esperando por tempos melhores. Ramón é otimista, Cândida acredita que o filho já esteja morto. 

 

  • 24 de agosto, às 19h | La Redención, de Hérib Godoy

Em 1991, José, um ex-combatente da Guerra do Chaco, descobre que tem uma doença terminal e no mesmo dia recebe a visita da jovem neta de Díaz, um ex-companheiro seu desaparecido há muitos anos. Na procura por Díaz, eles visitam muitos companheiros no interior do Paraguai. Uma viagem cheia de lembranças, anedotas, dores e sonhos: um reflexo da humanidade dos homens que enfrentaram a difícil realidade da guerra e da vida. 

 

  • 25 de agosto, às 17h | Mangoré, por amor al arte, de Luis R. Vera

Autor de mais de 300 composições, Agustín Barrios, também conhecido como Mangoré, é considerado um dos maiores guitarristas da América Latina. Alternando cenas entre o jovem e o adulto Mangoré, entre o ser humano e o caráter cênico que ele criou, o filme cria um retrato impressionista desse ser aventureiro e boêmio e das paixões que o inspiraram. 

 

  • 25 de agosto, às 19h | Guaraní, de Luis Zorraquin 

Atilio mora com sua neta Iara. Seu grande desejo é ter um neto para transmitir a cultura Guarani. Quando descobre que a mãe de Iara, Helena, está grávida, decide fazer uma longa viagem e atravessar fronteiras, com o objetivo de convencer Helena a dar à luz na terra Guarani. A longa viagem vai fazer Atilio e Iara compreenderem o verdadeiro significado das tradições e dos laços familiares. 

 

  • 26 de agosto, às 17h | Jubentú, de Ricardo Morínigo

Três histórias paralelas com um tema comum: tornar-se adulto em um mundo cruel e competitivo. Alejandro faz trinta anos parecendo muito longe de seus sonhos, então entra em ação: decide invadir um posto de gasolina para conseguir o dinheiro necessário para sua fábrica de geleias. Ele é ajudado por Juanse, seu melhor amigo, cuja esposa luta por uma merecida promoção em um supermercado, mas seu chefe tenta trocar a promoção de emprego por sexo. Coco, prima de Alejandro, é agredida e enfrenta os Barra Bravas do bairro para recuperar seus pertences, entre eles seu celular com imagens íntimas de sua namorada. 

 

  • 26 de agosto, às 19h | Cuchillo de palo, de Renate Costa

“De todos os meus tios, Rodolfo foi o único que não quis ser ferreiro como meu avô: queria ser bailarino. A busca pelos rastros de sua vida me levou a descobrir que, na década de 1980, no Paraguai da ditadura Stroessner, Rodolfo foi incluído na lista dos ‘108 homossexuais’, preso e torturado. A história de Rodolfo revela uma parte da história oculta e silenciada do meu país”. Em “Cuchillo de palo”, duas gerações se enfrentam cara a cara, e o resultado permite que cada um de nós entenda seu lugar no mundo. 

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