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26 Dezembro 2016 | Vanessa Vieira

América Latina tem presença garantida no Festival de Roterdã 2017

Projetos, filmes e diretores de países da região farão parte da programação do evento

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O longa brasileiro "Elon Não Credita na Morte", do Ricardo Alves, indicado na categoria Bright Future (Foto: Vitrine Filmes)

O Festival de Roterdã 2016 divulgou detalhes de sua programação e dos projetos que serão apresentados no evento. O festival será realizado entre 25 de janeiro e 5 de fevereiro de 2017 na cidade de Roterdã, na Holanda, e exibirá mais de 400 filmes entre longas, médias e curtas-metragens.

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O evento europeu, no entanto, terá uma forte presença latino-americana. Tanto que projetos da Argentina, Brasil, Chile e Equador estão entre as 27 propostas confirmadas para o “CineMart”, parte do festival dedicada ao mercado de coprodução e que fica dentro do Rotterdam Lab, evento paralelo dentro do festival dedicado a novos diretores. Do Brasil, o diretor de Boi Neon, Gabriel Mascaro, apresentará o seu novo projeto Centro da Terra, enquanto o Equador, por exemplo, competirá com La Piel Pulpo.

A Argentina ganha destaque por contar com dois projetos na lista: Almost in Love e Iniciales SG. Do Chile, virá a proposta Vaca que Cantó una Canción sobre el Futuro, que já está confirmada também como coprodução entre o país e a Itália. Ao todo, os projetos concorrerão a três prêmios em dinheiro.

Alguns latino-americanos, inclusive, estão entre os cineastas escolhidos para da categoria Bright Future (Futuro Brilhante, em tradução livre) do festival, voltada para diretores que exibem pela primeira vez seus trabalhos para o mercado internacional. A lista completa será divulgada apenas em janeiro, mas já estão confirmados seis cineastas da América Latina: o mexicano Michel Lipkes, o brasileiro Ricardo Alves, os argentinos Hubert Bals e Lukas Rinner, o porto-riquenho Arí Maniel Cruz e o colombiano Juan Arango. Cada um dos diretores levará um longa como o Elon Não Acredita na Morte, no caso de Alves.

Na edição de 2016 do festival, o Brasil, inclusive, levou cinco filmes, incluindo um concorrente da principal mostra competitiva, o prêmio Tiger.

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