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25 Agosto 2017 | Fernanda Mendes

Último dia da MAX mostra estudo econômico do audiovisual e linhas de desenvolvimento da ANCINE

O mercado audiovisual no Brasil cresce significativamente em comparação a outros países

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Apresentação "Investimentos Públicos no Brasil: Panorama do Fomento Brasileiro" (Foto: Revista Exibidor)

A ANCINE apresentou as suas linhas de desenvolvimento durante o último dia da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo, que começou na quarta-feira, dia 23. Rodrigo Camargo, secretário de políticas de financiamento, falou sobre a importância do PRODECINE, linha para cinema que envolve produção, coprodução e distribuição, incluindo filmes de todos os orçamentos.

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Contextualizando no eixo de Minas Gerais, o executivo ressaltou que a linha do PRODECINE 3, que permite que produtoras pequenas lancem um filme em 10 salas sem necessitar de uma distribuidora, é importante para a região ampliar o número de produções lançadas no mercado.

No entanto, após mostrar as linhas de desenvolvimento para televisão, Camargo também apresentou outras oportunidades além do cinema. “O mercado cinematográfico está cada vez mais fechado, quando pensamos em manter o filme em número de salas. É preciso analisar onde enquadrar o projeto, se é para a sala de cinema ou se pode ser estruturado para a TV”, comentou.

Estudo

Na apresentação do estudo sobre o impacto econômico do audiovisual, Erick Krulikowski da Fundação Dom Cabral, mostrou que o mercado audiovisual no Brasil está crescendo e a tendência é que cresça ainda mais nos próximos anos. Aliás, em comparação com outros países como a Índia, o Brasil está ainda mais à frente, com um crescimento de público de 53%, entre 2009 e 2015 e 142% de aumento na receita no mesmo período.

Na área de exibição o estudo apresenta que os estabelecimentos do segmento representam 4% da área de audiovisual. O mercado exibidor também gera 21% dos empregos, 11% da massa salarial e 22% da remuneração média.

Focando especialmente em Minas Gerais, segundo maior estado em população no País, o estudo aponta que a região contabiliza 21 filmes lançados entre 2008 a 2015, gerando R$ 95 mil e 30 mil ingressos vendidos.

Mas, ao contrário do que muitos afirmam, Erick contou que acredita que os filmes não podem criar uma dependência dos recursos públicos, mas sim amadurecer as produções em questão de conteúdo e capacitação de profissionais para mostrar ao mercado o potencial do audiovisual e conseguir capitar recursos privados. “O conteúdo é que manda”, afirmou.

Para isso, junto com a APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais) e o SEBRAE, oferece o programa de capacitação Objetiva que atua em cinco cidades do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal e Recife. O programa conta com 9 módulos, contabilizando 96 horas.

Um dos cases de sucesso do Objetiva é o Diário de Mika, animação que passa no Disney Channel e conta com 52 episódios, contratos de licitação e indicação ao Emmy Awards.

Confira a cobertura completa da MAX.

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