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27 Outubro 2017 | Fernanda Mendes

Bilheterias do cinema impulsionam números da Comcast e TimeWarner

Grupos midiáticos divulgaram os balanços do terceiro trimestre

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*Imagem Meramente Ilustrativa (Foto: Global Conductor)

O balanço financeiro do terceiro semestre deste ano já foi divulgado por algumas companhias como a exibidora Regal. Agora os grupos midiáticos Comcast e TimeWarner também anunciaram seus números.

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A primeira companhia registrou um aumento de 13% no lucro graças ao crescimento das assinaturas de banda larga, que no total foram 214 mil clientes. No entanto, a receita total aumentou apenas 1% em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 21 bilhões.

A divisão de canais a cabo também caminha um pouco mais devagar. Com 22,5 milhões de assinantes nesse tipo de serviço, o grupo perdeu 134 mil desses clientes, mas ainda é o nº 1 deste setor nos EUA.

Na divisão de filmes, a receita da Universal cresceu em 11% em comparação a 2017 com US$ 394 milhões. Segundo a Comcast, os números positivos são graças aos sucessos de Meu Malvado Favorito 3 e Velozes & Furiosos 8 (ambos arrecadaram mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo). Aliás, o licenciamento também é parte importante para a divisão de filmes, e cresceu 15% graças às vendas para os produtos da franquia animada.

Segundo o estúdio, 2017 está sendo o ano mais rentável em 105 anos de história, tendo sido o primeiro deste ano a alcançar US$ 4 bilhões embilheteria.

Time Warner

O grupo aumentou sua receita em 6% em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 7,6 bilhões (US$ 200 milhões acima do que os analistas previam). O lucro operacional também teve números positivos com crescimento de 11% para US$ 2,2 bilhões.

Dentre suas divisões, a Warner Bros. aumentou em 2% sua receita ficando com US$ 3,5 bilhões. Impulsionada por sucessos de bilheteria como It: A Coisa, Annabelle 2 – A Criação do Mal e Mulher-Maravilha, o estúdio teve um lucro muito maior do que no mesmo período do ano passado. Foi um crescimento de 26%, totalizando US$ 538 milhões. Tudo isso, segundo o site Deadline, porque lançou menos filmes, o que diminui gastos com divulgação e distribuição.

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