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02 Outubro 2019 | Thais Lemos

Palestra destaca dados do mercado XR no Brasil

Segundo Inês Maciel, todos os países estão aprendendo sobre a tecnologia ao mesmo tempo

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(Foto: Portal Exibidor)

Hoje (02) Inês Maciel, especialista em XR, esteve presente no auditório da Expocine19 para mostrar o mapeamento do XR no Brasil, com uma pesquisa com dados quantitativos e qualitativos, a partir de contatos com representantes de associações e comunidades desenvolvedoras em todo o Brasil.

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A especialista explicou que a tecnologia consiste na sensação de estar de fato em lugares diferentes sem estar lá, fazendo com que a pessoa reaja a estímulos virtuais da mesma forma que no mundo real. Inês utilizou o medo de altura como exemplo, uma vez que o usuário pode sentir o mesmo desconforto se colocado em um lugar alto em um ambiente de realidade virtual.

Em uma pesquisa sobre o ecossistema da tecnologia no Brasil, realizada somente com empresas que trabalham com XR e com base em uma análise feita a partir dos dados da Associação de XRBR, foi possível observar que São Paulo (60%) é o estado que mais produz conteúdo XR, seguida do Rio de Janeiro (18%), Rio Grande do Sul (13%), Paraná (8%), Santa Catarina (2%), Paraíba (2%), Pará (2%) e Amazonas (2%).

 “A gente tem esse mito de que o Brasil está atrasado em tecnologia. Com o XR todos os países estão aprendendo ao mesmo tempo. A diferença é que o Brasil é muito criativo”, afirmou Inês, revelando que São Pauto tem a chance de ser o hub da América Latina da tecnologia.

A pesquisa tem como objetivos entender o panorama do XR do Brasil, desenvolver um banco de dados e identificar o perfil das empresas. No entanto, alguns desafios foram identificados durante o processo. Os equipamentos necessários para criar um conteúdo em realidade virtual contam com valores muito altos. “Empresas que realizam conteúdo XR crescem muito e vão para fora do Brasil, onde encontra mais oportunidades. Precisamos saber como fazê-los ficar”, disse Maciel.

Um dado interessante é em relação aos nichos do mercado, no qual os conteúdos voltados para filmes e documentários representam 80%. Com isso, os festivais nacionais perceberam a importância da tecnologia e já oferecem um espaço para XR, ainda que pequeno.  

Confira as novidades do segundo dia da Expocine19.

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