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17 Outubro 2019 | Thais Lemos

Apesar da ameaça de novos streamings, Netflix se mostra otimista

Empresa divulgou balanço do terceiro trimestre de 2019

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(Foto: Divulgação)

A Netflix anunciou ontem (16) os resultados do terceiro trimestre deste ano, com uma receita total de US$ 5,2 bilhões e um lucro operacional de US$ 1 bilhão. Os analistas de Wall Street acreditavam que a empresa conquistasse US$ 1,04 por ação, mas a Netflix entregou US$ 1,47, quase o dobro dos US$ 0,89 por ação entregue no mesmo período do ano anterior. As informações são do Deadline e ScreenDaily.



Em relação aos assinantes, a Netflix anunciou um aumento de 6,8 milhões, registrando um total de 158,3 milhões globalmente. Esses novos assinantes representam um recorde da empresa no terceiro trimestre, e um aumento de 12% em relação ao mesmo período no ano anterior.

No entanto, nos Estados Unidos, os analistas esperavam um ganho de 800 mil assinantes, mas foi registrado apenas 500 mil novos espectadores. Em uma carta oficial aos acionistas, a empresa afirmou que desde o aumento do preço nos Estados Unidos, o crescimento de assinantes se tornou lento.

Para o quarto semestre, o streaming acredita que terá mais 7,6 milhões de novos assinantes, mas a Netflix terá que enfrentar a chegada de novas plataformas. “A chegada de serviços como Disney+, Apple TV+, HBO Max e Peacock aumenta a concorrência, mas somos todos pequenos em comparação com TV linear. Embora os novos concorrentes tenham ótimos títulos, nenhum tem a variedade, diversidade e qualidade da nova programação original que estamos produzindo no mundo todo”, declarou a empresa em nota oficial.

Para o futuro, a Netflix também se mostra otimista. “A longo prazo esperamos que continuemos a crescer bem, dada a força de nosso serviço e nossa grande oportunidade de mercado”.

Em um vídeo, Ted Sarandos, diretor de conteúdo da Netflix, falou sobre os novos filmes da empresa, que incluem diretores como Michael Bay, Martin Scorsese e Noah Baumbach, são grandes e ambiciosos. “É realmente uma mudança fundamental na economia de como as pessoas consomem filmes”, finalizou.

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