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07 Dezembro 2019 | Renata Vomero

Depois de 30 anos, Jaspion ganha versão brasileira para as telonas

Filme está sendo desenvolvido pela Sato Company

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(Foto: )

Um dos maiores méritos da CCXP é o de conseguir reunir as mais diversas tribos de cultura pop do mundo, claro, que os fãs da cultura pop japonesa não ficariam de fora dessa. Neste sábado, o público teve a oportunidade de conferir um painel sobre o filme de Jaspion, que ganhará uma versão brasileira para as telonas – primeira vez que o personagem é adaptado para os cinemas. O Filme deverá se chamar Jaspion – O Filme e ainda não tem previsão de estreia.



A conversa aconteceu entre Rodrigo Bernardo, diretor do filme; Nelson Sato, CEO da Sato Company (responsável pelo desenvolvimento do longa), e Yusei Nagamatsu, diretor da Toei Company, produtora japonesa responsável pelo Jaspion.

Lançado em 1988 na TV Manchete no Brasil, Jaspion se tornou por aqui um sucesso maior do que no Japão, tornando o mercado brasileiro o principal para o herói japonês. Agora, o personagem ganhará as telonas em uma versão nacional. “É um desafio muito grande, fazer um filme de ação e super-herói no brasil é inédito. Qualquer um seria um desafio muito grande, mas é o Jaspion, pesa para cacete. Descobri que estava sendo feito, quis fazer, propus uma história e deu certo”, explicou o diretor, fã assumido do personagem.

Falando em fã, essa é uma das maiores preocupações da equipe do longa, que quer entregar o melhor para o público brasileiro, apaixonado por Jaspion há mais de 30 anos. Por conta disso, o filme está sendo realizado com todo o cuidado e carinho possível, o que pode até fazer com que ele demore um pouco mais para chegar aos cinemas.

“Vejo nas redes sociais o pessoal querendo ver logo, estamos fazendo como os japonese, fazendo passo a passo com muito carinho e respeito aos fãs. Queremos entregar um produto muito bom. Estamos procurando pessoas que foram fãs da série para a equipe, porque eles conhecem muito, tudo isso para entregar um bom trabalho. É um desafio muito grande porque não temos esse histórico de filme do tipo no Brasil”, salientou Sato. Complementando seu comentário, Renata Ishihama, gerente de marketing e comercial da Sato Company, salientou, em entrevista ao Portal Exibidor, a força que o filme já está tendo nas redes: “depois que postamos que estaríamos aqui na CCXP, quatro horas depois, nossa postagem tinha mais de 20 mil visualizações, eles estão esperando muito”.

Por conta dessa responsabilidade, os produtores estão conversando com empresas americanas para fazerem os efeitos especiais do longa, já que a ideia agora é modernizar o filme e não trazer mais os efeitos amadores que a série tinha. Além disso, outro desafio está sendo o de ambientar o filme em 2020, sem que perca a essência do que foi criado antes, além de criar uma história plausível para a história acontecer no Brasil. “Nossa ideia é fazer o mais próximo possível dos blockbusters americanos, algo grande mesmo, tudo isso para se tornar um blockbuster no Brasil”, salientou Rodrigo em entrevista ao Portal Exibidor.

Uma das grandes preocupações quanto ao filme é justamente agradar ao já antigo fã do herói, mas também fazer um novo público jovem, que acompanhe o personagem pelos próximos anos. “Espero que Rodrigo surja com um filme que seja atrativo tanto para os fãs, mas também para aqueles quem nem conhecem o Jaspion. Espero muito e acho que isso vai acontecer, que os que viam a série nos anos 1980, que agora têm filhos, vão aos cinemas com suas crianças”, falou Nagamatsu em entrevista ao Exibidor.

A CCXP, portanto, foi o momento ideal para falar com o público, já que o fandom de Jaspion está exatamente no evento. “Os fãs estão aqui, esse é o melhor lugar para a gente ter um contato com eles, sentir o feedback. Para a gente é muito importante estar aqui”, finalizou Sato.

 

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