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14 Janeiro 2020 | Renata Vomero

"Minha Mãe é Uma Peça 3" se consagra como fenômeno do cinema nacional

Franquia de Paulo Gustavo já tem público acumulado de 20 milhões de pessoas até o momento

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(Foto: Divulgação)

O assunto é um só: Minha Mãe é Uma Peça 3 (Downtown/Paris). A comédia entrou no cinema no dia 26 de dezembro agora e, de cara, arrecadou o suficiente para tirar Star Wars: A Ascensão Skywalker (Disney) do topo da bilheteria do Brasil, com 1,8 milhão de ingressos vendidos e faturamento de R$31 milhões.



Em sua segunda semana em cartaz, o longa fez público acumulado de mais de 4 milhões e renda de R$ 70,3 milhões. Dessa forma, o filme passou a competir de igual para igual com Frozen 2 (Disney), que estreou no dia 2 de janeiro no Brasil e já se consolidou como a maior animação da história por sua arrecadação global. Em sua estreia, a animação da Disney teve público de 2,1 milhões e renda de R$35 milhões. Já a comédia nacional contou com audiência de 1,6 milhão de pessoas e arrecadação de R$28 milhões. Os dois também são os filmes com a maior presença no circuito exibidor, com Frozen 2 estando em 94,2% dos cinemas e Minha Mãe é Uma Peça 3 em 89,9%.

Entrando em sua terceira semana, o filme liderou a bilheteria na quinta-feira (9), levando 284,5 mil pessoas aos cinemas e faturando R$ 4,6 milhões. Frozen 2, que vem logo em seguida, vendeu 266,8 mil ingressos e arrecadou R$4,4 milhões. O que deu indícios do que aconteceria no fim de semana: liderança. Foram 1,2 milhão de pessoas conferindo a sequência da história de Dona Hermínia e seus filhos, que passou a contar com um acumulado de 6,8 milhões de ingressos vendidos.

Com todos esses números, Minha Mãe é Uma Peça 3 também ganha potencial para se tornar o filme de maior sucesso da franquia – criada pelo comediante Paulo Gustavo, quem dá vida à protagonista Dona Hermínia – , já tendo superado a frequência do primeiro longa, Minha Mãe É Uma Peça, que vendeu 4,6 milhões de ingressos em 2013 e ficou onze semanas nos cinemas. Em termos comparativos, o segundo filme da franquia, lançado em 2016, vendeu 9,3 milhões de ingressos nas 13 semanas que ficou em cartaz. Ou seja, em três semanas nos cinemas o filme parece ter forças para se aproximar deste valor, devendo ainda ter uma longa carreira pela frente.

“Claro que surpreendeu! Esperávamos um bom resultado, mas o que acontece está na categoria de fenômeno”, comentou Bruno Wainer, diretor da Downtown Filmes. A distribuidora, inclusive, já espera uma expansão natural da comédia nos cinemas, dado todo o seu sucesso e se apoia agora no boca a boca para continuar levando público ao cinema. 

O filme se compara a outros fenômenos nacionais, como foi o caso de Tropa de Elite 2 (Zazen Produções), de 2010, que vendeu 11,1 milhões de ingressos e é o maior filme brasileiro em termos de público – com exceção de Nada a Perder (Downtown/Paris) e Os Dez Mandamentos – O Filme (Downtown/Paris). Mas esse sucesso também é comparado aos blockbusters das majors de Hollywood. Por exemplo, Os Vingadores (Disney), lançado em 2012, vendeu 10 milhões de ingressos no Brasil, seu sucessor de 2015, Vingadores: Era de Ultron (Disney) teve público de 10,1 milhões de pessoas. Já Liga da Justiça (Warner), de 2017, foi responsável por levar 8,6 milhões de pessoas aos cinemas no Brasil. 

Desta maneira não é difícil imaginar a possibilidade de vermos Dona Hermínia como idosa nas telonas, já que a franquia com público acumulado de mais de 20 milhões de pessoas tem tudo para ter uma vida longa nos cinemas. “Atribuímos isso ao enorme talento do Paulo Gustavo e depois pela identificação que o grande público tem com o tema. Sobre expectativa, o céu é o limite”, finaliza Wainer.

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