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13 Maio 2020 | Fernanda Mendes

Especialistas falam sobre gestão de crise no audiovisual em meio ao Covid-19

Debate faz parte do evento organizado pela Câmara de Comércio Brazil-California e Revista Exibidor

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(Foto: Divulgação)

Dando continuidade na série de webinars do evento organizado pela Câmara de Comércio Brazil-California (BCCC Brazil-California Chamber of Commerce) e Revista Exibidor, hoje (13) é a vez do tema “Panorama e Gestão de Crise”.



Os convidados para falarem do assunto são Daniella Galvão (advogada tributarista do escritório Cesnik, Quintino & Salinas) e Marina Mattaraia, diretora do Instituto CCR, organização sem fins lucrativos que trabalha com projetos culturais e sociais. Como moderador estará Pedro Saad, do comitê de sustentabilidade da BCCC.

O debate acontece às 16h e as inscrições custam R$ 11: http://tonk.es/bccc_dia3

O webinar de ontem (12) recebeu a presidente da Spcine, Laís Bodanzly, e Roberto Jucá, advogado de relações governamentais do escritório Cesnik, Quintino & Salinas. Ambos falaram sobre as alternativas de financiamento para o entretenimento durante e após a pandemia do novo Coronavírus.

Para Jucá, o artigo 3º e 3ºA da Ancine são mecanismos que auxiliam muito o setor, mais até mesmo do que o FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), que se encontra paralisado desde 2018. No entanto, ele defendeu que a estrutura dos mecanismos de financiamento deve ser atualizada para a nossa nova realidade, onde os serviços de streaming são a “grande saída não só para o público ter acesso, mas para gerar sustentabilidade para as produtoras locais”.

“Nossa estrutura de financiamento foi toda construída a 20 anos atrás, e não está atualizada para uma nova realidade e novos hábitos de consumo. E esses mecanismos podem potencializar o mercado nacional. Independente de qualquer regulação do setor, o streaming já é uma realidade”, disse.

Do lado da Spcine, Bodanzky explicou como funciona o mecanismo de cash rebate, criado pelo órgão no ano passado. O incentivo para filmagens estrangeiras na cidade de São Paulo é baseado em um modelo utilizado por muitos outros países, onde uma certa porcentagem investida no município por parte da produção, é devolvida às produtoras envolvidas no processo. A presidente da Spcine esclareceu que o dinheiro não vai para fora do país, mas sim, é devolvido às produtoras nacionais vinculadas àquela filmagem.

“Tivemos bons exemplos no ano passado de como é importante receber produções de grande porte, no entanto, com a pandemia recuamos umas casinhas e readaptamos nosso edital para nossa situação pós-Covid 19. Daqui uma semana colocaremos o edital para consulta pública, para justamente todos envolvidos comentarem, para podermos adaptar e aí sim abrir para inscrições. O recurso está garantido em 2020, porque foi aprovado em 2019. E abrimos também uma linha pra produções brasileiras de outras regiões”, explicou.

Inscreva-se para o debate desta quarta-feira: http://tonk.es/bccc_dia3.

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