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24 Agosto 2020 | Fernanda Mendes

Mato Grosso autoriza reabertura dos cinemas, mas capital não acata

Cuiabá terá eventos sociais com até 100 pessoas, mas cinemas permanecem fechados

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Prefeito de Cuiabá (Foto: EBC)

A partir de hoje (24) a capital do Mato Grosso, Cuiabá, autoriza a realização de eventos de qualquer natureza com limitação de 50% da capacidade máxima do ambiente, bem como público limitado de até 100 pessoas para eventos sociais e de até 200 pessoas para eventos corporativos. A liberação vai de encontro com o decreto do Governo do Estado.

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No entanto, o Governo também autorizou a reabertura de cinemas e teatros, com limitação de 40% da capacidade máxima do local e eventos no formato drive in, com até 500 carros, mas, a prefeitura de Cuiabá não autorizou a liberação dessas atividades.

“Milhares de famílias mato-grossenses que dependem desse setor foram atingidas pela paralisação das atividades e, agora, serão beneficiadas com essa retomada. Essas pessoas estão, há muitos meses, com dificuldades e precisam garantir o seu sustento. Mas, as atividades permitidas deverão ser realizadas de forma a obedecer aos protocolos de distanciamento social e higiene, resguardando a saúde de todos”, afirmou o governador Mauro Mendes (DEM).

Segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), prefeito da cidade, optou por fazer uma retomada gradual às atividades comerciais. “Cinemas e Teatros são atividades que geralmente ocorrem em locais fechados, com ar condicionado, que envolvem aglomeração de pessoas, facilitando a troca de secreções respiratórias diversas, dispersão de aerossóis, o que favorece a proliferação do coronavírus, cujo combate é o foco da gestão municipal, neste momento”, diz a nota oficial.

A Prefeitura ainda afirma que, desde o início, vem se pautando pelas orientações do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, que conta com profissionais e especialistas da área da saúde, como sanitaristas e epidemiologistas que, por sua vez, estão atentos aos protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e de outras instituições científicas. “A gestão reforça ainda que sempre esteve e continuará aberta ao diálogo com todos os setores da sociedade organizada para debater a melhor forma de enfrentar a pandemia”.

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