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04 Novembro 2020 | Renata Vomero

Presidente da Paramount garante que o estúdio está se adaptando à nova realidade

Jim Gianopulos se apresentou em evento para o mercado de cinema em Tóquio

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(Foto: Variety/REX/Shutterstock)

Na manhã desta quarta-feira (4), começou a TIFFCOM, conferência voltada ao mercado de cinema do Tokyo International Film Festival, que acontece entre 4 e 6 de novembro na capital japonesa. Uma das atrações deste primeiro dia foi a apresentação de Jim Gianopulos, presidente e CEO da Paramount Pictures. O executivo fez seu discurso focando nas medidas que o estúdio está tomando para se adaptar à nova realidade da pandemia. As informações são da Variety.

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Entre as principais dificuldades apresentadas por Gianopulos, foram as mesmas enfrentadas pelas majors, que tiveram que paralisar produções e adiar grandes lançamentos. No caso da Paramount, houve mudança de data de Um Lugar Silencioso – Parte II e Top Gun: Maverick.

No entanto, em tom bastante otimista, o executivo destacou a programação do estúdio para as animações, uma área que não sofreu tanto por conseguir, relativamente, manter o trabalho remoto. Com isso, a Paramount prepara o lançamento de Under the Boardwalk (Ainda sem título em português) em 2022, e The Tiger’s Apprentice (Ainda sem título em português) para 2023.

Além disso, o estúdio também focou nos conteúdos para televisão, que estavam em pós-produção, garantindo entretenimento ao público em casa com os cinemas fechados.  Em meio a tudo isso, a Paramount também focou na criação de projetos futuros como o a cinebiografia de Cleópatra, que será vivida por Gal Gadot.

Com a retomada das produções, especialmente de Missão Impossível 7, que foi paralisada em março na cidade de Veneza (Itália), agora a Paramount encara problemas de logística, principalmente, no que se refere em garantir a saúde e segurança de elenco e equipe, afinal, ainda estamos vivendo a pandemia. Com isso, o estúdio optou por refazer algumas cenas ou realocar algumas filmagens. O esperado longa de ação está sendo produzido em cinco países diferentes. “Se Tom Cruise consegue fazer o impossível, qual é a nossa desculpa?”, brincou o executivo da major.

Ainda com as indefinições com relação a abertura dos cinemas no mundo todo, a companhia não consegue ver um lançamento global tão próximo. E Gianopulos acredita que as audiências procurarão outras formas de consumir conteúdo, fora do cinema, mesmo depois da pandemia, o que deve ser algo que o estúdio estará preparado para oferecer a seus espectadores.

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