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13 Novembro 2020 | Fernanda Mendes

Aumentam boatos sobre mudanças na estreia de "Mulher-Maravilha 1984"

Executivos da Warner Bros. estão pensando na melhor maneira de lançar o filme

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(Foto: Warner)

Os boatos sobre a estreia de Mulher-Maravilha 1984 não param de surgir. Desta vez, a Bloomberg publicou uma matéria falando sobre os possíveis planos da Warner Bros. para o segundo filme da Amazona.



Marcado para estrear em 25 de dezembro nos cinemas do mundo todo, os executivos do estúdio estariam considerando se vão adiar a tão esperada sequência para o verão norte-americano de 2021 (começando em junho) ou irão manter o filme no Natal e depois colocá-lo no serviço de streaming da HBO Max no início de janeiro.

A grande questão em torno da estreia de Mulher-Maravilha 1984 é que para o filme a consolidação dos cinemas abertos nos EUA é mais importante até mesmo do que os cinemas em território internacional, afinal o filme tem um público doméstico muito mais forte, como já salientou a presidente do estúdio.

No entanto, com mais casos de Covid-19 nos EUA, muitas cidades estão voltando a fechar suas salas, principalmente centro urbanos, incluindo Nova York e Los Angeles que permanecem fechados e correspondem a maior porcentagem do circuito exibidor do país.

Entre as opções de lançamento, colocar o filme nos cinemas, mesmo que em uma curta janela, pode ajudar os exibidores a saírem de uma possível falência devido à falta de grandes títulos, e ainda impulsionar a base de assinantes da HBO Max, que teria o filme após poucos dias em cartaz nos cinemas.

Em seu terceiro trimestre, a WarnerMedia relatou que a HBO Max teve 8,6 milhões de ativações totais, com 38 milhões de assinantes unindo a base do canal a cabo HBO e HBO Max. Embora isso tenha superado as expectativas, a HBO Max ainda está atrás de seus concorrentes. O Disney+, por exemplo, acaba de anunciar a marca de 73,7 milhões de clientes.

Sendo assim, Mulher-Maravilha 1984 seria um conteúdo de alta qualidade no catálogo do HBO Max, seguindo a tendência de seus concorrentes como a Netflix que tem originais qualificados e a própria Disney + com Hamilton, Mulan e em breve Soul.

Uma coisa que é muito clara é que o título não deve pular inteiramente a janela do cinema, diz a análise da Variety, já que a diretora Patty Jenkins nunca escondeu que dirigiu o longa pensado na tela grande.

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