Exibidor

Publicidade

Notícias /mercado / Distribuição

01 Fevereiro 2021 | Renata Vomero

Apple faz a aquisição mais cara da história do Festival de Sundance

“CODA” foi comprado por US$ 25 milhões

Compartilhe:

(Foto: Divulgação)

O Festival de Sundance começou na última quinta-feira (28) e o mercado já está bem movimentado com relação às compras e aquisições. E uma compra em específico já fez história: a Apple adquiriu os direitos globais do filme CODA pelo valor de US$ 25 milhões, tornando-se a maior compra da história do festival até o momento, já que o evento termina no dia 3 de fevereiro.

Publicidade fechar X

Até então, este recorde pertencia à Palm Springs que foi adquirido em conjunto pela Neon e Hulu no valor de US$ 22,5 milhões no ano passado. CODA também foi disputado pela Amazon, sendo bem recebido pelo mercado que criou um burburinho em sua exibição, no segundo dia do festival. A produção conta a história de Ruby, filha de pais surdos e que se vê no dilema entre ficar com suas pais e ajudá-los no negócio ameaçado ou ir embora e seguir seu sonho de fazer música. CODA é a sigla para Child of Deaf Adults, ou em tradução livre, Filho de Adultos Surdos.

A Sony Pictures Classics também não ficou de fora das aquisições, o selo comprou o título Jockey, de Clint Brentley, e terá todos os direitos internacionais da produção. Os valores não foram divulgados, mas o longa parece também ter enchido os olhos dos compradores, com uma história de drama e superação no universo de corridas de cavalos.

Abrindo a mostra World Cinema Documentary, Flee fez sucesso em sua primeira exibição e já foi comprado. A Neon ofereceu US$1 milhão para a distribuição do filme na América do Norte. A produção mistura animação e documentário e conta a história de um refugiado afegão que vai morar na Dinamarca.

Sundance costuma ser tradicionalmente um festival para se ficar atento, justamente por revelar os títulos independentes que podem se destacar durante o ano. Em 2021, mais do que nunca, o mercado está de olho no festival, muito pela escassez de títulos, já que as produções estão mais lentas ou até paralisadas. Também pelo tamanho da demanda do público por fortes títulos, seja nos cinemas voltados ao gênero, seja nos streamings, que estão cada vez mais botando as mãos nos bolsos para trazer conteúdos atraentes aos assinantes.

Com isto, é possível que ainda vejamos notícias de aquisições de destaque até o fim do evento, em 3 de fevereiro. Aliás, as negociações de compras começaram antes mesmo dele começar, quando o line-up foi divulgado em dezembro.

Compartilhe:

  • 0 medalha