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17 Fevereiro 2021 | Renata Vomero

Ações de exibidores crescem depois de boa bilheteria no Ano Novo Lunar

Mercado enxerga resultado chinês como mensagem otimista para o futuro

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(Foto: Valor Econômico)

Depois de um fim de semana histórico para a bilheteria chinesa, que registrou US$775 milhões em seu primeiro fim de semana do Ano Novo Lunar, o setor de exibição começa a reagir com aumento das ações dos cinemas, encabeçado principalmente pela Imax.



As ações da empresa cresceram 6,5%, fechando em US$19,85, nesta terça-feira (16). Segundo o Deadline, que reportou os dados, a companhia chegou a ultrapassar US$20 por ação, maior valor desde 2019.

Outra companhia que apresentou resultado tão bom quanto antes da pandemia, foi a Cinemark, que teve aumento de 3% nas ações, que ficaram no valor de US$21,28

A AMC cresceu 1%, registrando US$5,75, de acordo com os analistas estes valores se equivalem ao verão passado, quando a indústria de cinema mostrou um certo otimismo com a retomada do setor.  A Nation CineMedia e a Cineworld também cresceram 1%.

Os números evidenciam o otimismo do mercado, que entende o ocorrido na China, principalmente com a comédia Detective Chinatown 3, como uma mensagem do que vai ser o futuro quando os cinemas puderem reabrir e programar fortes títulos. Na China, mais de 90% dos cinemas estão abertos, ainda com restrições, mas abertos.

Ao Deadline, Alejandro Ramirez Magaña, presidente do GCF (Global Cinema Federation), disse que o desempenho de Detective Chinatown 3 “é a prova de que o cinema voltará rugindo ao redor do mundo à medida que ultrapassamos este momento difícil. O cinema nos une de uma forma que nenhuma outra forma de arte consegue, e a necessidade de nos reunirmos novamente é palpável”.

Os resultados da China, segundo os analistas, demonstram a importância e força dos blockbusters para os cinemas e o papel fundamental que eles terão na retomada, quando as salas reabrirem (nos EUA apenas 44% do circuito está aberto). Agora, mais do que nunca, o case da China justifica a espera dos estúdios para lançarem seus “arrasa-quarteirões” quando a situação estiver realmente estável.

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