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19 Abril 2021 | Renata Vomero

Ações em televisão, internet e streaming homenageiam os povos indígenas

Players do mercado preparam programação especial para Dia do Índio

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(Foto: Divulgação)

Hoje (19), no Brasil, se celebra o Dia do Índio, uma data que vem com muito mais motivos para repensarmos sobre nossa relação com os povos indígenas e entendermos sua luta, também a abraçando como nossa. Tendo isto tem vista, diversos canais, streamings e festivais trarão produções do audiovisual para levantar esta importante discussão.

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O Canal Brasil preparou uma maratona que durará o dia inteiro, tendo começado às 6h, com Amazônia - O Despertar da Florestania, de Miguel Przewodowski e Christiane Torloni; e vindo em sequência os documentários Amazônia Sociedade Anônima, de Estevão Ciavatta; Ailton Krenak, O Sonho da Pedra, de Marco Altberg; e Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi; a ficção A Febre, de Maya Da-Rin; e o curta Em Busca da Terra Sem Males, de Anna Azevedo.

O site do SescTV também preparou uma programação especial para a data, que vem se estendendo por todo o mês, alguns filmes e documentário sobre a luta indígena e a história dos povos originários no Brasil estarão disponíveis na plataforma. Entre eles estão, Kunhangue Arandu - A Sabedoria das Mulheres, de Cristina Flória e Alberto Alvares; Quentura e O Corpo e Os Espíritos, de Mari Corrêa; A’uté A’uwê Uptabi: Ser criança A’uwê, de Cristina Floria e Wagner Pinto. Entre muitos outros que também trazem rodas de conversas e debates sobre o tema.

A plataforma #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos da Arte, preparou também uma programação especial que vai de hoje até o fim do mês, contando com a exibição de filmes, vídeos, shows e outras performances artísticas, tendo como objetivo homenagear, discutir e propor novos olhares para a situação dos povos originários do Brasil. Entre as novidades no #CulturaEmCasa está o vídeo Performance Akiu’è (R-Existo), a direção é da artista Zahy Guajajara e também de Mariana Villas-Bôas. Também entrará no catálogo Zahy - Uma fábula do Maracanã, de Felipe Bragança, com colaboração de Zahy Guajajara.

Algumas das apresentações do #DiálogosNecessários e do #Intensivão, programas da plataforma #CulturaEmCasa, fazem parte da celebração, como por exemplo Contação De História Krenak, O Tupi Que Você Fala e Museus Indígenas: Desafios e Alternativas no Cenário Atual.

Um dos destaques nessa temporada de festivais está sendo A Última Floresta, dirigido por Luiz Bolognesi e escrito em parceria com Davi Kopenawa Yanomami. O documentário foi responsável por encerrar o Festival É Tudo Verdade na noite de ontem (18) e hoje contará com debate com o diretor e as lideranças indígenas: o xamã e escritor Davi Kopenawa Yanomami, a coordenadora executiva da APIB e cofundadora da ANMIGA, mestra em Cultura e Sociedade Sonia Guajajara e o ambientalista, filósofo, poeta e escritor Ailton Krenak, autor de “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, um dos livros mais vendidos da FLIP 2019. A mediação será feita pela antropóloga Lídia Montanha Castro, consultora do Instituto Socioambiental (ISA).

O debate será transmitido no Youtube do Instituto Socioambiental (ISA), no Twitter do @GreenpeaceBR e no Facebook da Gullane.

Outra produção que se destaca neste cenário e merece entrar no radar do público é o filme Segredos do Putumayo, dirigido por Aurélio Michiles, selecionado para o Festival Hot Docs e um dos destaques do É Tudo Verdade do ano passado. O filme retrata a investigação feita por Casement, então Cônsul Britânico no Brasil, sobre os assassinatos de 30 mil índios mantidos em regime de escravidão para coletar toneladas de borracha. Ainda não há previsão de estria do filme nos cinemas do Brasil.

Para fechar, a Globo exibirá na noite de hoje o especial Falas da Terra, em que trará o depoimento de mais de 21 indígenas, referências em ativismo ambiental, indígena e artístico, para levar à toda a população brasileira o debate sobre a importância dos povos originários do país.

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