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13 Maio 2024 | Redação

Academia Brasileira de Cinema lança vídeo para arrecadar doações para o Rio Grande do Sul

Além da campanha com narração de Lázaro Ramos, instituições do audiovisual lançaram a campanha "Futuro Audiovisual RS"

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Lázaro Ramos em "O Homem Que Copiava" (2003), longa dirigido pelo gaúcho Jorge Furtado e filmado no Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação)

Após uma catástrofe climática e ambiental atingir o Rio Grande do Sul e deixar o local em estado de emergência, e unir o país em uma grande onda de solidariedade, entidades do audiovisual brasileiro também se uniram para apoiar artistas, realizadores, produtores e exibidores gaúchos. Na sexta-feira (10) a Academia Brasileira de Cinema lançou um vídeo narrado por Lázaro Ramos em suas redes sociais pedindo doações e, além disso, diversas instituições do audiovisual lançaram a campanha "Futuro Audiovisual RS".



Na manhã desta segunda-feira (13) a Defesa Civil do estado divulgou um boletim informando que 147 pessoas morreram em decorrência das enchentes causadas pelas grandes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde 30 de abril e que mais de 2,1 milhões de pessoas já foram afetadas. Além disso, a Defesa Civil também informou que 447 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul foram atingidos pelas chuvas e enchentes.

O vídeo produzido e divulgado pela Academia Brasileira de Cinema em apoio à população gaúcha incentiva doações e indica instituições que estão recebendo donativos para minimizar efeitos da catástrofe, como a Central Única das Favelas (CUFA), os Correios e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

O vídeo, uma realização da Academia, conta com locução do ator Lázaro Ramos e traz cenas de mais de 50 produções audiovisuais que foram rodadas no Rio Grande do Sul, entre eles Anahy de las Misiones, de Sérgio Silva (1997), Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer (2017), Disforia, de Lucas Cassales (2019), Hamlet, de Zeca Brito (2016), Houve uma Vez Dois Verões, de Jorge Furtado (2002), Ilha das Flores, de Jorge Furtado (1989), Jango no Exílio, de Pedro Isaias Lucas (2024), Meu Tio Matou um Cara, de Jorge Furtado (2004), Mirante, de Rodrigo John (2019), Morto Não Fala, de Dennison Ramalho (2018), O Homem Que Copiava, de Jorge Furtado (2003), Rasga Coração, de Jorge Furtado(2018), entre outros. A Academia também se solidariza com os trabalhadores do audiovisual gaúcho e espera que o setor e o estado se recuperem e voltem a emocionar o país com suas histórias nos cinemas.

"Nesse momento tão difícil para o Rio Grande do Sul, todos nós, da Academia Brasileira de Cinema, mandamos nosso apoio e nossa solidariedade. Que nossos irmãos, artistas, realizadores, produtores, exibidores e técnicos que fazem o cinema Brasileiro do Rio Grande do Sul, possam ter esperança mesmo em um momento tão trágico e em breve voltar a sonhar e a fazer o Brasil inteiro sonhar, sorrir e se emocionar com suas histórias", destaca Lázaro Ramos no vídeo.

Além do pedido de solidariedade da Academia Brasileira de Cinema, na esperança de poder ajudar os afetados pelas inundações, o Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado do Rio Grande do Sul (SIAV), a Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos (APTC), a Fundação de Cinema RS (Fundacine), o Coletivo Macumba Lab, o Instituto Akamani, a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS), colaboradores nacionais como API e diversos outros parceiros se uniram em uma ação coletiva chamada de "Futuro AUdiovisual RS".

"O ecossistema audiovisual gaúcho, composto por instituições, produtoras, empresas da cadeia produtiva, fornecedores, profissionais e prestadores de serviço do audiovisual precisa de um futuro para vislumbrar. É considerando este contexto que surge esta iniciativa, que reúne os principais agentes do Estado em união histórica", destaca a postagem conjunta feita pelas instituições em suas redes sociais.

A iniciativa criou um banco de apoio ao audiovisual gaúcho, com um formulário online que pode ser preenchido pelos elos da cadeia que tiveram seu trabalho afetado, e também disponibilizou o pix futuroaudiovisualrs@akamani.com.br para membros da sociedade civil de todo o país também contribuírem com a reconstrução do audiovisual local após a catástrofe climática.

Assista o vídeo abaixo:

Clique abaixo para ver ampliado:

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