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25 Agosto 2025 | Yuri Cavichioli

Festival de Gramado 2025 consagra “Cinco Tipos de Medo”, “Papagaios”, “Nó” e “A Natureza das Coisas Invisíveis”

Cerimônia de encerramento foi marcada pela diversidade de gêneros

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(Foto: Divulgação)

No último sábado (23), chegamos ao fim da 53ª edição do Festival de Gramado, onde tivemos um equilíbrio entre novos nomes e cineastas já consolidados, reforçando a diversidade criativa do cinema brasileiro contemporâneo, assim como houve multiplicidade no número de filmes premiados, somando 14 troféus para quatro longas diferentes. As informações são da Globo, Omelete e Exame.



Os resultados da cerimônia também destacaram a atuação das distribuidoras. A Downtown Filmes reforça seu catálogo com o prêmio principal, a Vitrine Filmes mantém presença constante no circuito de festivais, enquanto a Olhar Filmes amplia sua visibilidade com o sucesso de Papagaios, assim como A Elo Studios ganha visibilidade com o .

Maior destaque da noite, Cinco Tipos de Medo (Downtown Filmes), de Bruno Bini, conquistou o Kikito de Melhor Filme e ainda acumulou prêmios de Roteiro, Montagem e Ator Coadjuvante (Xamã). A vitória confirma uma tendência de fortalecimento das narrativas autorais vindas de fora do eixo Rio-São Paulo, já que o diretor é mato-grossense e vem se firmando no circuito com produções independentes. 

O longa A Natureza das Coisas Invisíveis (Vitrine Filmes), de Rafaela Camelo, apareceu como um dos títulos mais comentados, acumulando Melhor Trilha Musical, Melhor Atriz Coadjuvante (Aline Marta Maria) e Prêmio Especial do Júri. Outro destaque é Papagaios (Olhar Filmes), de Douglas Soares, que levou em Melhor Ator (Gero Camilo), Direção de Arte, Desenho de Som e o troféu do Júri Popular. 

Nas categorias de atuação, os prêmios foram para: Malu Galli, como melhor atriz por Querido Mundo; Aline Marta Maria, como melhor atriz coadjuvante por A Natureza das Coisas Invisíveis; Gero Camilo, como melhor ator por Papagaios; e Xamã, como melhor ator coadjuvante por Cinco Tipos de Medo. A premiação evidencia a presença de artistas consolidados e estreantes no mercado.

Laís Melo, por Nó (Elo Studios), foi quem ficou com o prêmio de direção na obra em que aborda temas como a maternidade e infância, onde temos a protagonista que sente culpa por trabalhar demais.

A lista de premiados reflete a diversidade do cinema brasileiro, reunindo narrativas regionais, presença de mulheres em funções-chave, novos nomes e diretores já estabelecidos.

Entre as distribuidoras, destacam-se: Olhar Filmes, Vitrine Filmes e Downtown Filmes, que levaram quatro prêmios cada uma. Em quarto do ranking, ficou Elo Studios, com três categorias vencidas e, em quinto, O2 Play, com um troféu.

Veja a lista completa de vencedores:

  • - Melhor Filme: Cinco Tipos de Medo (Downtown Filmes), de Bruno Bini
  • - Melhor Direção: Laís Melo, por Nó (Elo Studios)
  • - Melhor Ator: Gero Camilo, por Papagaios (Olhar Filmes), de Douglas Soares
  • - Melhor Atriz: Malu Galli, por Querido Mundo (Vitrine Filmes), de Miguel Falabella
  • - Melhor Roteiro: Bruno Bini, por Cinco Tipos de Medo (Downtown Filmes)
  • - Melhor Fotografia: Renata Corrêa, por Nó (Elo Studios), de Laís Melo 
  • - Melhor Montagem: Bruno Bini, por Cinco Tipos de Medo (Downtown Filmes)
  • - Melhor Trilha Musical: Alekos Vuskovic, por A Natureza das Coisas Invisíveis (Vitrine Filmes), de Rafaela Camelo
  • - Melhor Direção de Arte: Elsa Romero, por Papagaios (Olhar Filmes), de Douglas Soares
  • - Melhor Atriz Coadjuvante: Aline Marta Maria, por A Natureza das Coisas Invisíveis (Vitrine Filmes), de Rafaela Camelo
  • - Melhor Ator Coadjuvante: Xamã, por Cinco Tipos de Medo (Downtown Filmes), de Bruno Bini
  • - Melhor Desenho de Som: Bernardo Uzeda, Thiago Sobral e Damião Lopes, por Papagaios (Olhar Filmes), de Douglas Soares
  • - Prêmio Especial do Júri: A Natureza das Coisas Invisíveis (Vitrine Filmes), de Rafaela Camelo
  • - Menção Honrosa: Sonhar com Leões (O2 Play), de Paolo Marinou-Blanco
  • - Melhor Filme pelo Júri Popular: Papagaios (Olhar Filmes), de Douglas Soares 
- Melhor Filme pelo Júri da Crítica: Nó (Elo Studios), de Laís Melo

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