29 Abril 2015 | Fábio Gomes
Produtora fala sobre a criação de "Estrada 47"
Filme tem estreia marcada para o dia 07 de maio
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O Brasil expande cada vez mais a sua gama de filmes nacionais. Atualmente, o país produz comédias, dramas e até tem se aventurado no terror. Contudo, um gênero de sucesso ao redor do mundo e que ainda não foi explorado no país envolve os filmes de guerra.
No próximo dia 07 de maio estreia com distribuição da Europa Filmes Estrada 47, drama de guerra que conta uma importante parte da história da 2ª Guerra Mundial e a participação dos pracinhas brasileiros, que foram considerados heróis.
“O Vicente Ferraz, que também é o diretor e escreveu o roteiro, é um cinéfilo. Foi uma ideia dele, eu entrei no projeto quando o roteiro estava pronto. Quando ele começou a ler os primeiros livros para fazer o roteiro, acredito que ele encontrou a motivação maior no fato de que nunca se havia falado de pessoas tão importantes para a Guerra no audiovisual brasileiro”, afirmou ao Portal Exibidor Isabel Martinez, produtora do filme.
Martinez explicou que uma das grandes dificuldades do filme foi a batalha para ele ser filmado na Itália, onde a história se passou. “Poderíamos fazer na Argentina, mas fomos para Itália onde há mais locações para ficar a altura da história, pois também conseguimos um elenco importante. A veracidade disso tudo ficou clara no filme”.
Como teve um orçamento mais robusto e realizou suas filmagens no continente europeu, o filme utilizou recursos de coprodução internacional para ser realizado. Um deles foi o edital de coprodução Brasil-Portugal e outro foi um acordo mais complexo junto a Itália.
“Quando iniciamos o projeto há cinco, sete anos atrás não existiam coproduções com a Itália. Então, na época, não existia um edital. Por isso, o nosso coprodutor italiano conseguiu que o próprio Ministério de Cultura do país nos desse acesso a este fundo”, explicou a produtora.
O filme já mostrou sua força ao redor do mundo e conseguiu um agente de vendas, a MonteCristo, para negociar a distribuição em grandes países da Europa além dos coprodutores, como França, Inglaterra e Alemanha. Além disso, começou a rodar em festivais ao redor do mundo em países como Argentina, Uruguai, EUA e Bielo-Rússia.
Público Nacional
Apesar do Brasil ainda não ter explorado esse tipo de filme, a produtora acredita que o longa tem condições de fazer uma boa bilheteria no país e cita como exemplo sucessos recentes com o tema como Sniper Americano e Corações de Ferro.
“Acredito que o público deseja uma diversificação nesse assunto. Filmes de gênero, como um todo, sempre têm público, então existem pessoas procurando por este tipo de filme. Ele é um filme de época e de gênero, algo raro aqui. Poucas pessoas conhecem a história e o drama dessas pessoas durante a guerra”, disse a executiva.
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