Exibidor

Publicidade

Notícias /mercado / Tecnologia

18 Dezembro 2015 | Natalí Alencar

Museu no Rio terá filme imersivo em 360 graus criado pela O2

Atração será inaugurada amanhã (19) com filme sobre a história do Universo

Compartilhe:

(Foto: O2)

Amanhã (19) será aberto ao público no Rio de Janeiro o Museu do Amanhã, construção com área de 30 mil metros quadrados que usará ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos para falar sobre o futuro. Logo que o visitante entrar, a primeira experiência que ele terá será com o Portal Cósmico.

Publicidade fechar X

Nele, um filme imersivo produzido pela O2 por meio do núcleo Outras Telas é projetado num grande domo esférico. “A ideia é que o filme coloque o visitante num outro estado de espírito, tire-o da Praça Mauá e ajude-o a baixar o batimento cardíaco e mudar a frequência cerebral”, diz Fernando Meirelles.

Para chegar a estes aproximados 8 minutos de filme, uma equipe liderada pelo diretor Ricardo Laganaro trabalhou por três anos. “Queríamos trazer imagens diferentes, espetaculares e impactantes; dignas do tamanho e o formato da tela que temos no Museu”, diz Ricardo.

O filme parte da história do universo, mas não tem a pretensão de contá-la didaticamente. A decisão do time liderado por Ricardo foi o de realizar um filme em que o visitante pudesse se sentir parte da ação. O espectador esquece que tem uma tela, se sente parte do filme. Esta imersão é um desafio de narrativa, de imagem, e de som. São estes três elementos que causam a experiência.

“Estamos no começo da tecnologia de realidade virtual e conteúdo imersivo, muitas ferramentas ainda não existem. Nós mesmos, ao começarmos a finalizar conteúdos para realidade virtual e filmes 360 graus, acabamos desenvolvendo ferramentas próprias para solucionar diversas etapas que iam surgindo”, relembra Paulo Barcellos, diretor da O2 Pós, departamento de pós-produção e tecnologia da O2.

Para chegar ao resultado final a equipe da O2 mergulhou fundo no desenvolvimento de conteúdo imersivo e realidade virtual, algo inédito até então no Brasil. “Durante o período da realização tivemos que aprender a fazer filmes em 360 graus, entusiasmados pela experiência acabamos comprando câmeras e rigs, fomos a congressos, visitamos produtores que trabalham com isso fora do Brasil e desenvolvemos a tecnologia para fazer estes filmes aqui. Por causa do Museu, a O2 Filmes virou a primeira produtora brasileira a trabalhar com isso, não sei se a única mas certamente a mais experiente e com trabalhos do nível deste do museu. Um belo legado do trabalho”, comenta Fernando Meirelles.

Por conta do desafio de produzir um filme imersivo, hoje a O2 tem feito outros projetos em realidade virtual para o mercado. "Depois desta experiência a O2 virou uma outra produtora. É um destes trabalhos que marcam nossa vida profissional”, finaliza Fernando Meirelles.

Compartilhe:

  • 0 medalha