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23 Março 2017 | Vanessa Vieira

Mais de 300 cinemas chineses são acusados de fraude de bilheteria

Punições variam de multas até suspensão temporária das atividades

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Imagem meramente ilustrativa (Foto: Getty Images)

Depois de casos seguidos de fraude de bilheteria como o da distribuidora Max Screen, a China aprovou ainda em 2016 multas e uma lei para combater esse problema. Especula-se que esse crime seja responsável pelo crescimento acentuado do mercado de cinema chinês em 2015, quando registrou aumento de quase 50% em relação ao ano anterior.

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Como resultado dessa investida contra a fraude, 326 cinemas tiveram casos identificados e receberão punições que variam de acordo com o nível do crime. Delitos menores resultarão em multas em torno de US$ 24 mil ou 200 mil yuans, moeda local. Já os cinemas que cometeram fraudes maiores podem receber multa de US$ 145 mil (1 milhão de yuans) e ainda serem obrigados a suspender suas atividades por até três meses. Ao todo 63 cinemas receberam ambas as punições máximas, outros 63 fecharão por dois meses.

Existem alguns tipos de crime de fraude que são realizados na China como a troca de dados de bilheteria entre dois filmes e a compra de ingressos para inflar os números de um determinado lançamento. A primeira maneira geralmente ocorre por pressão de distribuidores ou mesmo de departamentos do governo local, que desejam apresentar números maiores de alguns filmes como forma de propaganda. A segunda já é geralmente aplicada em conjunto por distribuidores e exibidores.

O órgão governamental State Administration of Press, Publications, Radio, Film and Television – SAPPRFT (Administração governamental de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e Televisão, em tradução livre) declarou à imprensa local que esses crimes prejudicam o desenvolvimento da indústria cinematográfica chinesa e, por isso, os delitos continuarão a ser caçados e punidos.

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