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31 Março 2017 | Fábio Gomes

Sala sem projetor pode ser o futuro do cinema

Empresas apresentam durante o evento soluções com telões de LED

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Tela da Samsung de LED pode substituir projetores (Foto: Samsung)

Uma nova revolução tecnológica deve tomar os cinemas ao longo dos próximos anos. Durante a CinemaCon, empresas apresentaram uma solução que promete transformar mais uma vez as salas de exibição e, desta vez, um dos maiores ícones do cinema deve perder espaço: o projetor. 



Uma das grandes novidades da convenção de Las Vegas foram os gigantescos painéis de LED para salas de cinema, que tornam a utilização do aparelho de exibição de imagem obsoleto. Samsung, por exemplo, exibiu um telão LED de cerca de 10,3 metros de largura e com capacidade de reproduzir imagens em 4K sem a necessidade do projetor. 

Com muito mais brilho, esses painéis modulares podem potencialmente reproduzir filmes em até 8K. O contraste das cores também promete ser um diferencial para o espectador, pois o aparelho apresenta cores mais vivas e os tons de preto mais escuros.

Ao mesmo tempo, a Sony demonstrou seu painel Crystal LED 4K que, assim como o sistema da Samsung, é modular - ou seja, o exibidor poderá escolher o tamanho da tela de acordo com as dimensões do cinema. 

Ao longo da feira, a empresa explicou que seu sistema de tela LED tem capacidade de exibir longas de high frame rates e, em sua exibição, apresentou um clipe de A Longa Caminhada de Billy Lynn, filme dirigido por Ang Lee e filmado em 4K e 120 frames por segundo. 

Com a novidade, empresas criaram novos modelos de negócio para o conceito de cinema PLF e a GDC revelou durante a convenção o Jetreel Cinema, projeto que inclui a tela de resolução 8K da Samsung como seu principal chamariz. 

Além de imagem de alta qualidade, a ideia da empresa conta com o som imersivo da DTS X e cadeiras de massagem com espaço especial para que espectadores possam carregar seus celulares. Segundo o site The Hollywood Reporter, a empresa fornecerá e instalará todo o equipamento, significando que os cinemas não terão um grande investimento para começar o negócio. A única parte que a GDC pede é um acordo de divisão de lucro no futuro. 

“A audiência será atraída para o ponto de vista dos personagens com os detalhes vividos em 8K que é mais imersivo do que qualquer experiência no entretenimento”, afirmou Man-Nang, fundador, presidente e CEO da GDC.

Confira toda a cobertura do Portal Exibidor na CinemaCon.

 

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