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02 Agosto 2017 | Fernanda Mendes

Andy Serkis elogia qualidade de roteiro e tecnologia em "Planeta dos Macacos: A Guerra"

O ator esteve no Brasil para um tour especial e uma coletiva de imprensa

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(Foto: Maurício Santana)

Ambientada na sala tematizada da Cinemark XD Shopping Eldorado, a coletiva de imprensa para o filme Planeta dos Macacos: A Guerra nesta terça-feira, 1º, contou com a presença do ator britânico Andy Serkis que interpreta o protagonista, o macaco Cesar. Ele esteve no Brasil para um Talent Tour especial com passagens também pelo Rio de Janeiro.

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O longa foi rodado por meio da tecnologia de motion capture, onde captam os movimentos e expressões dos atores para dar vida digitalmente aos personagens. Serkis explicou que a técnica nada mais é que uma ferramenta tecnológica e não interfere em nada na atuação, ao contrário do que alguns ainda pensam.

“Os membros mais velhos do júri do Oscar se recusam a entender. É uma atuação como qualquer outra, acredito que daqui cinco anos esse cenário já mude”, afirmou.

Com sua vasta experiência na tecnologia, já que acumula atuações no mesmo formato em Senhor dos Anéis, King Kong e As Aventuras de Tintim, o ator elogiou a evolução do motion capture no lançamento da Fox Film.

Segundo ele, ao contrário do que é utilizado no mercado, os equipamentos eram levados às gravações externas, não se fazendo necessário repetir as cenas, tudo era em tempo real, “como em qualquer outra filmagem”. Ainda, o ator também elogiou a empresa Weta que auxiliou na produção com a tecnologia e “conseguiu capturar todas as expressões dos atores”.

Outros fatores tecnológicos do filme também chamam a atenção como o fotorrealismo das imagens, que trazem com perfeição a penugem dos animais, a neve, entre outras questões.

Aliás, o diretor Matt Reeves, que em breve irá dirigir o filme solo de Batman, se preocupa ainda mais com a interpretação dos atores. “Ele faz ensaios antes e ainda todo o posicionamento de câmera segue a perspectiva dos atores”, completou Serkis dizendo que isso é muito raro atualmente em Hollywood.

Público

Com mais de 50 anos de história a franquia passa a todo o tempo uma mensagem emocional e universal, com metáforas sobre a vida em sociedade. “Seria terrível um mundo sem empatia. Essa é a abordagem que todos os filmes tomaram. Pode atingir um público muito amplo”, afirmou.

Após cinco meses e meio de filmagens no Canadá, Planeta dos Macacos: A Guerra chega nos cinemas nesta quinta-feira, dia 3. No mundo, a produção já estreou em alguns mercados e acumula US$ 225 milhões.

No Brasil, o primeiro filme Planeta dos Macacos: A Origem atraiu 2,4 milhões de pessoas aos cinemas e o segundo, Planeta dos Macacos: O Confronto, vendeu 4 milhões de ingressos.

Por aqui, a Fox investe na campanha de divulgação do longa, com parcerias com bares, restaurantes, além do Telecine e ativações externas no metrô de São Paulo e em shoppings espalhados pelo Brasil.

O ator Andy Serkis também acredita no potencial do enredo e o poder da qualidade da narrativa para atrair o público. Ele ainda aproveitou para cutucar as produções comerciais que fazem diversas sequências com a mesma história.

“Não há nada previsível no nosso roteiro. Isso vem do Matt Reeves. Acredito que vai educar as pessoas”, apontou.

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