07 Janeiro 2014 | Redação
Daniel Filho comenta “Confissões de Adolescente”
Em entrevista especial, o diretor fala sobre o processo do filme e revela algumas curiosidades
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Depois de virar espetáculo teatral, livro de sucesso e série televisiva, Confissões de Adolescente chega às telonas em 10 de janeiro, com distribuição da Sony Pictures. “A sensação era que eu tinha uma dívida em fazer esse filme, na medida em que tinha dirigido o seriado (sucesso na TV Cultura nos anos 90)”, contou o diretor Daniel Filho ao Portal Exibidor.
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A história se passa em 2013 e acompanha as confissões e confusões de quatro irmãs adolescentes, que vivem os amores, dúvidas, decisões e aventuras de sua geração. Um retrato dos ritos de passagens pelos quais passam meninas e meninos dos 13 aos 19 anos. “A série tinha praticamente um tema por episódio. No filme, reunimos vários temas importantes, ligados às quatro personagens principais e também aos outros adolescentes da história. Falamos dos principais ritos de passagem, sem grandes dramas de processos dramatúrgicos, shakespearianos... Mas, realmente, dos 13 aos 18 anos as pessoas não param de mudar”, comenta o diretor.
Com orçamento de R$ 5,9 milhões, o filme teve preparação de seis semanas e contou com um mês de filmagens, 50% em estúdio e 50% em locações espalhadas pela Barra da Tijuca.
Os diretores optaram por não entregar o roteiro ao elenco buscando uma maior espontaneidade na hora das filmagens. As cenas foram improvisadas (sob a supervisão de Luísa Thiré, responsável pela preparação dos atores) e bem ensaiadas até que se chegasse ao resultado final.
“Nós tentamos manter todo o clima terno que tinha o seriado. Estamos retratando uma turma, entrando em uma tribo, com todas as suas problemáticas. O filme não conta a história de quem matou, quem morreu, quem vai ficar junto ou não vai, ele não tem esse objetivo de dramaturgia de “qual é o gol do final?”. Contamos diversas historinhas. As histórias são diferentes, mas o sentimento das adolescentes continua o mesmo”, finaliza o diretor.
O filme é produzido pela Lereby, com coprodução da Sony e da Globo Filmes, distribuição Sony e um Investimento BNDES, com patrocínio da RioFilme, Secretaria do Estado de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, G.Tech, Sony Eletronic e ANCINE.
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